Revista CaseMe » Tradição no mercado de casamento: De mãe para filha

Tradição no mercado de casamento: De mãe para filha

Casamento remete à tradição, e nada mais tradicional que uma profissão passar de pai para filho. Hoje o CaseMe vai contar um pouquinho da história dos fornecedores que trabalham por mais de uma geração criando os mais lindos casamentos do Rio de Janeiro.

Essas famílias acompanharam várias mudanças através do tempo e podem contar um pouco da história dos casamentos nas últimas décadas.

Buffet Ecila Antunes e Carol (Mãe e filha)

Captura-de-Tela-2016-04-28-às-15.16.56

1 – Como foi que vocês começaram a trabalhar juntas?

Em maio faço 10 anos no buffet, anteriormente trabalhava na área comercial da Osklen e a Ecila sempre me “cantava” para ir trabalhar com ela. Eu cheguei a pedir demissão e recebi uma contra proposta, que me fez adiar a vinda, mas depois que começamos essa parceria de sucesso, não paramos mais!

2 – Como é a relação de trabalho no dia a dia?

O dia a dia é muito dinâmico e corrido, tentamos nos dividir nas tarefas, que são muitas. Nós duas trabalhamos em todos os processos, desde compras, criação, marketing, comercial, coordenação, administrativo, etc… Mas trocamos sempre uma com a outra. É muito importante um outro olhar nas tomadas de decisões.

3 – Como as inovações são aceitas? Existe choque de geração?

Acho que teria tudo para ter choque de gerações, mas Ecila é muito arrojada e moderna, então as vezes eu que fico no lugar mais careta. Por outro lado, sou muito objetiva e prática e Ecila tem uma personalidade muito artística e criativa. Assim vamos nos complementando e inovando sempre.

4 – Na sua opinião quais foram as maiores mudanças, no seu serviço, de uma geração para a outra?

Não vejo grandes mudanças no serviço, que sempre foi famoso por ser um dos melhores do Rio. Também não existe essa divisão de geração, caminhamos sempre juntas, melhorando, inovando e criando. As maiores mudanças que eu trouxe são internas, com implementações de software.

 

Buffet Laura Pederneiras e Roberta (Mãe e filha)

Captura-de-Tela-2016-04-28-às-15.18.48

1 – Como foi que vocês começaram a trabalhar juntas?

Nossa familia sempre foi muito gourmet e minha mãe sempre gostou de receber e recebia muito bem, diante de um momento de crise financeira nos sugeriram de começarmos a fazer jantares, eu tranquei a faculdade de moda que cursava e comecei a fazer aulas com o Jean Ives Poirey – que na época era Chefe do Meridien e foi assim que começamos a trabalhar juntas.

2 – Como é a relação de trabalho no dia a dia?

Depois de 20 anos trabalhando juntas posso dizer que é muito boa, cada uma soube encontrar seu espaço e fazer a diferença na área em que mais tinha afinidade e aptidão, desta forma sempre nos realizamos trabalhando lado a lado.

3 – Como as inovações são aceitas? Existe choque de geração?

As inovações são realizadas através de muitos estudos e viagens,  sempre equilibrando inovação com tradição, conseguindo inserir de maneira suave no nosso menu para que não haja choque de gerações.

4 – Na sua opinião quais foram as maiores mudanças, no seu serviço, de uma geração para a outra?

Não existem mudanças pois começamos juntos e seguimos sempre nos atualizando….

 

Ana Salinas e Maria Salinas (Mãe e filha)

Captura-de-Tela-2016-04-28-às-15.20.19

1 – Como foi que vocês começaram a trabalhar juntas?

Há quase 20 anos, quando comecei a fazer bolos, Ana Elisa que é desenhista industrial por formação, começou a me ajudar em alguns projetos de bolos. Tomou gosto e deixou uma empresa, onde desenhava máquinas industriais, para ficar comigo e desenvolvermos projetos criativos.

2 – Como é a relação de trabalho no dia a dia?

Somos profissionais, sabemos que o nosso negócio depende de um bom relacionamento entre nós, até porque somos sócias, mas de vez em quando a mãe ou a filha querem fazer valer a sua condição. Mas administramos bem essa relação.

3 – Como as inovações são aceitas? Existe choque de geração?

Sempre fui inovadora, de não querer copiar, de fazer diferença. Antes dos bolos, como gosto de gastronomia, criei a primeira loja de congelados do RJ, que existe até hoje. Ana Elisa também é assim, num grau bem maior. E é jovem, tem mais pique e todo o meu apoio.

4 – Na sua opinião quais foram as maiores mudanças, no seu serviço, de uma geração para a outra?

A quantidade de informação que temos através da internet faz com que estejamos muito ligadas às tendências atuais em decoração de bolos e aos novos materiais que são criados para nos ajudar na confecção dos mesmos. Os bolos ficaram mais personalizados, não há mais um padrão a ser copiado. E as mudanças não levam mais uma geração para acontecer.

1 comentário em “Tradição no mercado de casamento: De mãe para filha”

  1. Sempre acompanhando. Excelente texto. Vocês estão sempre brilhando e fazendo felizes todos os que acompanham o trabalho integrado dessa equipe liderada por Ana Maria e enriquecida pela Arte de Ana Elisa. Ambas, mãe e filha, apoiadas por pessoas que, em muito, ultrapassam o comportamento técnico, e alcançam o nível afetivo de uma quase-família. Merecem haver atingido o reconhecimento nacional e além fronteira. Parabéns, torço muito pelo êxito permanente.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *