Revista CaseMe » O cerimonialista como guardião do sagrado

O cerimonialista como guardião do sagrado

WhatsApp-Image-2025-05-19-at-11.35.06-682x1024

Num mundo que acelera, que simplifica, que transforma tudo em produto… Há quem segure o fio invisível que nos liga aos nossos ancestrais. Este alguém é o cerimonialista.
Mais do que organizar entradas, flores ou cronogramas, o cerimonialista verdadeiro, ciente de sua importância social, cuida do rito. Protege o tempo do sagrado.
Cria espaço para que o simbólico floresça — mesmo em meio aos flashes, às listas e aos brindes.
Em cada gesto repetido, há memória. Em cada tradição preservada, há legado. Cerimonialistas são tecelões de passagens: acompanham noivas e noivos em seus limiares, acolhem famílias em suas transições, e traduzem os gestos de ontem para a linguagem de hoje — sem que se perca a alma.
Ser cerimonialista é ser guardião de rituais que atravessam os séculos: é lembrar que o altar não é palco, é lugar de conexão. Que as alianças não são só joias, são símbolos desta conexão. Que a festa não vem do nada, vem do desejo de celebrar uma nova fase.
E que cada cerimônia, se bem cuidada, pode conter dentro de si um rito de passagem ancestral — desses que marcam a alma e ficam para sempre na memória.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *