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O ato de celebrar, por Beth Kos

Hoje damos as boas vindas a nossa nova colunista do CaseMe: a cerimonialista Beth Kos. Há mais de 30 anos na área de eventos, Beth Kos falará sobre casamentos inter-religiosos e sua vasta experiência na área empresarial e de casamentos. A cerimonialista trabalha atualmente na RBK, sua empresa de eventos com a sócia Rosa Niskier.  

Nesta matéria vamos ler as palavras de uma cerimonialista sobre o mercado de casamentos e sua evolução através do tempo!  

Comemorar. Festejar. Participar com alegria de um momento importante na vida de alguém. Marcar com júbilo determinada data.

Através dos tempos, é relatado em todas as culturas ou religiões, em qualquer lugar da terra, a reunião de pessoas para assistir e compartilhar certos ritos de passagem. Nascimento, batismo, maioridade civil ou religiosa, união, graduação, conquista de qualquer tipo, seja de terras ou de conhecimento, aniversários, bodas, enfim, tudo é motivo para se comemorar. Em algumas culturas orientais, até a morte merece ser festejada.

Cada cultura, cada religião, cada grupo, tem uma forma característica de realizar seus ritos de passagem. Sem dúvida, o casamento – a união de duas pessoas que irão perpetuar a família, a própria cultura e religião – é um dos ritos mais especiais, com mais simbolismo, com muita emoção.

Como convidar, se preparar e receber os amigos e familiares para esta ocasião? Como decidir pelo tipo de reunião, pelo horário, pelo local… por cerimônia civil ou religiosa, com pompa e circusntância ou super informal … quem sabe um mini wedding, ou um destination wedding… quem sabe

 

“O cerimonial, que antes se dedicava exclusivamente às situações de protocolo, passa a ser o nome da pessoa que se encarrega de tudo”

 

Mas uma coisa é certa: seja qual for a decisão, existe um ritual a ser cumprido, desde a forma de participação até o brinde a ser oferecido. Mais ainda quando os noivos professam religiões diferentes, quando um deles vem de outra cultura, de outro lugar no mundo, realizar a cerimônia aqui no Brasil, ou em outro país

Há não muito tempo atrás, diversas situações eram impensáveis! Casamento inter-religioso, entre católico e judeu, ou noivo budista, evangélico, até mussulmano. Casamento homoafetivo? Até aconteciam, mas não era motivo para as famílias se orgulharem, desejarem compartilhar com seus amigos e parentes… era “vergonhoso”!!!

Que bom que o tempo passa, que os preconceitos são quebrados, que a cabeça e o afeto se abrem para o outro, para o diferente

Que bom que tudo mudou, menos algumas coisinhas: o rito se manteve, a necessidade de organização e planejamento deste momento, continua sendo, cada vez mais, aliás, necessária e a pessoa amiga que ajudava nestes momentos se profissionalizou.

Surge o cerimonial, que antes se dedicava exclusivamente às situações de protocolo, passa a ser o nome da pessoa que se encarrega de tudo. Ajudar em todas as decisões, de prospectar tudo que acontece de novo, de organizar planilhas e finanças, o wedding planner, o organizador de eventos, já que o casamento se transforma, sim, em um verdadeiro evento!!!

 

 

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