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Destination Wedding | Praia da Pipa – Gabriela e João

Uma das delícias de um destination wedding é poder viajar com seus amigos mais queridos e familiares para o local escolhido para o casamento. A Gabi e o João Igor descobriram isso em um final de semana de 4 dias em Pipa, Rio Grande do Norte. Com uma programação agitada no pré-wedding e uma festa de casamento super-mega-animada, os noivos e seus convidados se divertiram sem parar.

Pensar em uma programação para os seus convidados durante o seu destination wedding é muito importante para deixá-los integrados e já em ritmo de festa. Pensando nisso, os noivos criaram eventos pré-wedding deliciosos, leves e muito animados. Com destaque para a Pool Party no dia em que os convidados chegaram, todos os detalhes foram muito importantes para introduzir a festona de casamento que viria pela frente.

Está linda demais a matéria! A Gabi foi, com certeza, uma das noivas que mais recheou de detalhes a nossa coluna. Contou tudo com muitos detalhes e encheu de dicas para as noivas que ainda estão no processo de organização do casamento. Quer ler tudo? Confira na matéria!

 

Os Casamentos Reais publicados no CaseMe são escritos diretamente pelas noivas ou noivos. Nossa proposta é uma troca real de experiências, sejam boas ou ruins, que ajudem outras noivas que ainda estão no processo, com foco e inspiração!

 

Noivos: Gabriela de Azevedo Cavalcanti e João Igor de Paiva Cabral

Local: Beija Flor exclusive Hotel Spa – Tibau do Sul – Pipa – RN

Data: 17/11/2018

 

◊ ANTES DO CASAMENTO

 

 

História do casal:

Eu e João sempre nos cruzamos por aí. Estudamos no mesmo colégio, mas como a nossa diferença de idade é de 3 anos, nessa época isso pesava um pouco, e acabava que eu não passava de uma pirralha , enquanto ele era super popular, do vôlei e do Grêmio. Sempre tivemos amigos em comum. Mas nesse tempo, nunca trocamos duas palavras.

Foi no início de janeiro de 2010, em pleno verão, em um show na praia de Muriú, que nos esbarramos, e, sem muitas explicações, aconteceu. O mês de janeiro em Natal é sempre bem movimentado, com muitas festas na praia, e acabou que passamos o mês inteiro “juntos”.

Pois bem, curtimos muito, e tudo foi evoluindo de forma muito natural e intensaComeçamos a namorar após o carnaval, em março de 2010 (ele – mesmo já apaixonado rs, – quis viajar com os amigos, até porque tinha recém saído de um relacionamento super sério, e eu não fiz disso um grande problema), e desde aquele início, construímos uma relação regada à muita sintonia e afinidade. Os nossos amigos vibravam demais com a nossa relação e as nossas família logo se conheceram e se aproximaram. Tudo muito leve e natural. Somos muito parecidos, adoramos estar com a família e amigos, gostamos muito de festa, curtir a vida, além de super responsáveis e determinados!

Como não mandamos ou entendemos as “peças” do destino, eis que, no final de 2010, com menos de um ano de namoro, namoro este em que não existiam brigas ou problemas, nos separamos.  Esse foi um momento bem difícil para nós dois. Por mais que o nosso relacionamento fosse maravilhoso, como desde o início foi muito intenso, já se falava em compromisso, e éramos recém saídos de namoros longos, acho que isso assustou um pouco. Acabamos o namoro e fomos seguir a vida.

 

Cada um seguiu seu rumo. Ele estudando medicina, e eu me formei em junho de 2011, em Direito. Logo depois, em novembro de 2011, fui morar em SP, para trabalhar e estudar. Foram cinco anos “separados”, mas nunca distantes. Isso é muito impressionanteNós não voltamos o namoro nesses anos, mas estivemos sempre presentes nos momentos importantes do outro – até para a minha formatura, ele acabou indo. Ou seja, no fundo, a semente do nosso amor foi plantada com tanto carinho, que ali permaneceu, se manifestando diferentes formas, mas sempre presente. A torcida pelo outro, o carinho, a ajuda quando se fez necessário, o respeito. Estes jamais se distanciaram. Ah, e nesses cinco anos, nenhum aniversário foi esquecido. Acontecesse o que acontecesse, sempre havia uma ligação de carinho naquele dia.

Passei quatro anos em SP, e ele ficou em Natal, ambos tivemos outros namoros, e em 2015, ele passou na residência médica para cirurgia geral, na Santa Casa de Fortaleza, e foi morar lá por dois anos. Nessa época, eu ainda estava em SP, mas estava indo muito a Natal, já com planos de voltar a morar lá. E numa destas idas, nos falamos e acabamos nos encontrando. Ficamos, conversamos muito, pesamos muito o que seria essa volta, pois sabíamos da torcida (para não dizer pressão rs) de todos para que aquilo acontecesse. Teria que ser pra valer. E foi! Confesso que começou cheio de inseguranças e medo. Até porque, naquele (re)início tinha um fator agravante: a distância. Ele em Fortaleza, e eu em São Paulo. Mas que nada, quando queremos, damos jeito para tudo. Tudo foi perfeito desde o início. No começo de 2016, consegui voltar para Natal, ele passou mais um ano em Fortaleza, e quando acabou cirurgia, em 2017, voltou também, para continuarmos a nossa história, agora não mais distantes!

 

O pedido de casamento:

O nosso noivado foi MUITO LEGAL. Foi muito surpreendente! João sempre foi mais reservado, sério, tímido (o contrário de mim, que sou extrovertida, falante, nada tímida). Ele sempre me falou coisas bonitas, é pessoa muito sincera, o que muito admiro, mas nunca foi tão romântico

Em junho de 2017, fizemos uma viagem com uma super turma de melhores amigos (aquela torcida organizada que sempre vibrou por nós), pois um casal de GRANDES amigos, Tássia e Djalma, resolveram casar em Ibiza, na Espanha, e juntou turma de cerca de 50 amigos para viajarem para lá. Esse casal de amigos sempre esteve presente, desde o início, em 2010, e são verdadeiros presentes na nossa vida. Mesmo quando estávamos separados, faziam malabarismos para manter ambas as amizades, e nunca sumiram da nossa vida. Deram uma super força para voltarmos, e por obra de Deus e do destino, foi na viagem de casamento deles que noivamos.

Antes de sairmos do Brasil, João chamou meu pai, minha mãe e o meu irmão para conversarem e pedir a minha mão em casamento. Meus pais ficaram muito emocionados e felizes. Pediu segredo, e todos conseguiram esconder de mim. Também conversou com os pais dele, e inclusive, falou da dificuldade que estava tendo em comprar as alianças. De imediato, os pais dele deram para ele, a aliança que tinham guardada, de suas boas de prata. Noivamos com essas alianças, o que para mim foi uma grande honra, não poderia ter joia mais preciosa

Antes de Ibiza, viajamos para Barcelona. Era o dia 13/06/2017, dia do aniversário de João. E ele combinou tudo com Djalma (somente Djalma e mais 3 amigos sabiam). Durante o dia, o grupo ficou disperso, cada um fazendo a sua programação turística, e no fim de tarde, Djalma organizou para todos irem para um bar/restaurante bem legal na praia de Barceloneta, chamado Carpe Diem Lounge Club. Era um lugar aberto, e tinham vários restaurantes vizinhos, todos lotados. Pois bem, João estava super nervoso (quis desistir, pois segundo ele, tinha pedido a Djalma para ir a um lugar reservado e calmo rsrsrs, mas Djalma providenciou o contrário), mas Djalma, Leandro e João Arthur, não permitiram que isso acontecesse (devo um pouco à eles rsrs).

Quando bateu o por do sol, Leandro (que é craque em fotos), chamou os casais para tirarmos fotos apaixonadas na frente do restaurante, com o por do sol no fundo. Assim eu fui, iludida e completamente despretensiosa. Quando menos esperei, João ajoelhou, mil pessoas bateram palmas, teve gritaria, choradeira, além de aquele momento ter sido transmitido à meio mundo, porque vi mil câmeras ao meu redor. Foi perfeito, na companhia de grandes amigos, em um cenário deslumbrante, um momento de muita felicidade, que nunca vou esquecer. Ainda me impressiona a coragem dele! Fui realmente surpreendida, não esperava jamais. 

Ah, e a parte mais engraçada: quando ele ajoelhou, que mostrou o anel, a minha reação foi tirar a sandália. Não me pergunte porquê, mas fiquei descalça na mesma hora. Isso gera inúmeras piadas até hoje, os amigos riem muito, falam que eu queria sair correndo, e sempre que alguém vê o vídeo me pergunta. É algo que preciso achar a resposta! Outra curiosidade é que antes de chegarmos nesse bar, estávamos comendo quando um pombo batizou a camisa de João. Foi engraçado, e com certeza foi um sinal do de sorte do céu

Com o noivado, foi só alegria, a viagem seguiu perfeita, maravilhosa. Casamos esses grandes amigos, e comemoramos muito o nosso noivado. Em Natal, fizemos um jantar para a família, e o que mais nos emociona: meus pais também nos presentearam com as alianças das bodas de casamento deles. Derretemos as alianças deles e as dos pais de João (que noivamos), e é esse o peso e privilégio que carregamos: as nossas alianças trazem não só as marcas do nosso compromisso, mas também todo o exemplo e peso do casamento de nossos pais, relações sólidas, respeitosas, e que tanto nos inspira. Tem joia mais preciosa que essa?

 

O último detalhe da nossa história, é que o sonho de João sempre foi ser cirurgião plástico. Mas não tem residência de plástica em Natal. Em 2017, quando voltou, ele havia decidido fazer otorrino, em Natal. Mas nunca esqueceu o sonho da plástica. Aquilo estava em seu olhar. Conversamos muito, e dei muita força para que ele buscasse o sonho dele. Por mais que fosse mais difícil, que tivéssemos que enfrentar outra cidade novamente, que eu tivesse que sair do meu emprego. Só que dessa vez, iríamos juntos. Eu disse que estaria disposta a ir para onde ele passasse, e que começaria “do zero” onde quer que fosse. No final de 2017, ele fez as provas, e passou na residência da UERJ, no RJ, lugar que sempre quis cursar. Começou o curso, e após o casório, me mudei de mala e cuia, pronta para começar uma nova vida na Cidade Maravilhosa. 

Virão muitas dificuldades, esse começo será um pouco duro, emprego novo para mim, residência puxada para ele. Mas estamos muito felizes e com a certeza que será uma fase maravilhosa e regada à muito amor. Ah, e sem o apoio da nossa família JAMAIS conseguiríamos dar esse passo. Nossos pais fazem tanto por nós, e com tanta felicidade, que enche o nosso coração de alegria. Meus pais fazem questão de estar presentes em todos os detalhes, dão um apoio que me faz uma pessoa forte e com a segurança de que tudo vai dar certo. Sou muito sortuda e grata por ter os pais que tenho.

E o resultado dessa história não poderia ser outro. Acho que, no fundo, a gente sempre soube que seríamos NÓS. Hoje, temos plena consciência que esse tempo separados foi mais que essencial para que a nossa história siga firme e completa. Hoje, brindamos um amor mais maduro, mas sempre com àquela essência, que plantamos em 2010, e levaremos para sempre conosco. E deixo sempre claro a importância de nossa FAMÍLIA e AMIGOS nessa história. Torcedores de carteirinha, acreditaram na gente, quando nós mesmos duvidamos. Não temos palavras para agradecer, e tê-los conosco nos dias em que celebramos o nosso casamento, foi o que tornou tudo completo. Foram dias incríveis, regados à muito amor, leveza, sorrisos e FELICIDADE!

 

◊ O CASAMENTO

 

 

Os preparativos:

Nós queríamos muito que o nosso casamento fosse algo um pouco diferente. Queríamos fugir do tradicional e tínhamos o sonho de casar na praia.

Em outubro de 2017, logo após o nosso noivado, meu pai fez o aniversário de 60 anos dele, no Beija Flor Exclusive Spa, hotel que fica em Tibau do Sul (vizinho a Praia da Pipa), e que tem uma proposta boutique e bem intimista. O hotel encanta de cara pela sua beleza. Não bastasse isso, a equipe é muito fofa, e preza muito pelos detalhes, somos acolhidos com tanto amor, que não tem como não se apaixonar por aquele lugar.

Foi então ali, no aniversário do meu pai, que “bateu”: precisamos casar aqui! Naquele dia mesmo, conversamos com Flávia, a gerente do hotel, que foi MARAVILHOSA, e de pronto, já apoiou e embarcou na nossa ideia. O hotel mergulhou de cabeça no nosso sonho, e isso foi ESSENCIAL. Foi uma novidade para eles, que nunca tinham feito um casamento no estilo do nosso, lá.

Isso é um ponto muito importante para quem deseja casar “fora”: o hotel que escolhemos sempre buscou facilitar em tudo. O nosso casamento só saiu do jeitinho que sonhamos, porque eles acharam soluções para todos os problemas que apareceram. Estavam realmente com boa vontade e não colocaram muitas barreiras. Isso foi um diferencial em relação à outros hoteis que chegamos a visitar (a maioria já chega com mil exigências e sem qualquer flexibilidade).

Pois bem. Local escolhido, faltava a data! Eu sempre tive vontade de casar no final do ano, acho que é uma época mais feliz, alto astral, as pessoas estão mais leves! Mas o que foi essencial para a nossa escolha da data foram dois fatores: primeiro, o CLIMA! Nossa festa iria acontecer toda ao ar livre, na praia, então procuramos o mês que menos chove na nossa cidade: novembro (fiz um verdadeiro estudo pluviométrico e vi que novembro era oficialmente o mês que menos chove no ano lá)! E segundo, é que, como temos família e amigos que moram fora, queria escolher uma data que abrangesse um feriado, para facilitar para essas pessoas que teriam que viajar para Natal/Pipa (e também para “estender” um pouco o nosso casamento). Vimos que o dia 15 de novembro seria um feriado na quinta-feira, e o dia 17/11 seria o sábado perfeito para casarmos! Data escolhida!

O próximo passo foi contratar o cerimonial. Eu já conhecia o Renato Vaz, através de amigos em comum, antes de ele trabalhar com noivas e cerimonial. Achava ele muito simpático, gente boa, criativo e competente. Nem pensei duas vezes. Na época, ele estava começando, e quando contratamos, ele ainda não tinha feito nenhum casamento, mas já estava todo estruturado, com uma super equipe, mega organizado. Marcamos uma reunião com ele, e fechamos no mesmo dia. Ele foi ESSENCIAL. Eu não sabia nada sobre casamentos, era completamente perdida no universo de noivas, e não sabia por onde começar! O cerimonial faz toda a coordenação, diz o que deve ser prioridade, orienta e te tranquiliza em relação a tudo. É um dos melhores investimentos que uma noiva pode fazer. É uma pessoa que vai te acompanhar em todo o processo, então é importante que haja uma boa sintonia e afinidade.   

É importante falar aqui, que tudo que envolve a organização do casamento depende muito do estilo de noiva que a pessoa é. Eu sou muito prática e objetiva. Foquei desde o início no que queria que fosse essencial em nosso casamento: queria que fosse uma festa leve, muito animada e com todos que amamos. Não estava focada em ter o “fornecedor mais famoso” ou “a decoração de cair o queixo” (apesar de que, naturalmente, tive tudo isso rs). Também queria que aquele momento de organização fosse o mais divertido possível. E dessa forma leve, procurei levar todo o “processo”.

A organização oficial começou em março de 2018, ou seja, 8 meses antes. Já tinha data, lugar, cerimonial, e aí começamos a fechar os contratos. Minha mãe esteve presente em T-O-D-A-S as reuniões. Eu disse TODAS. Meus pais são muito participativos e vibraram muito com o casamento. Às vezes, achava que eles estavam mais empolgados que eu! Rs. Minha mãe ama organizar festas, tem muito jeito, e sempre sonhou com o meu casamento (sou filha única, tenho só um irmão mais novo). Eu brincava que ela era a Noiva 1. Ela foi DEMAIS. Várias coisas deleguei para ela, o que facilitou demais a minha vida. Temos gostos parecidos, então várias vezes, falava: mãe, divirta-se, vai fundo. E ela tomava à frente! Sem contar que ela tem super habilidade para trabalhos manuais, tanto que as bandejas dos banheiros, as lembranças das daminhas e pajens, dentre outras coisas, foi ela que fez! Fez as caixinhas, pintou! Isso acabou tornando tudo mais gostoso e personalizado.

O processo de escolha dos profissionais foi muito tranquilo. Como disse, tudo depende muito do estilo de noiva que a pessoa é. As minhas prioridades eram que além de bons profissionais, fossem pessoas que eu tivesse afinidade, sintonia. Quis tornar o meu casamento especial e leve, em relação à absolutamente tudo, inclusive aos fornecedores! Então priorizei escolher profissionais que se destacavam não apenas em relação ao trabalho, mas que eram pessoas sem frescura, em que podia confiar, e que tornaria aquele dia massa, acontecesse o que acontecesse! Eu também não sou nada centralizadora, e o que ajudou a tornar esse processo de preparação tranquilo, é que eu contratava o profissional, e realmente delegava à ele 100% da sua função. Passava o que tinha em mente, mostrava um pouco do que esperava do seu trabalho, e depois o deixava SUPER à vontade. Não era a noiva que queria ter o controle de todos os detalhes. Contratei profissionais em que confiei muito, sabia que fariam um ótimo trabalho, e realmente deixei tudo à cargo deles. Minha frase final para cada um, era sempre: divirta-se, você vai arrasar! Tanto que, no dia do casamento, tudo foi uma grande festa, até mesmo para quem tava lá, trabalhando duro!

Só um detalhe importante que considerava, e que acho que foi essencial também: como o casamento era fora de Natal, sempre atentava para o fato de o fornecedor se responsabilizar pelo transporte, como por exemplo, do bolo, dos docinhos. Contratei fornecedores que já incluiam o deslocamento e se responsabilizam em levar e montar tudo no local, pois não queria ter essa preocupação.

E assim fui escolhendo tudo: a nossa fotógrafa CAMILLA BANDEIRA, além de profissional BRILHANTE, surreal, é a pessoa mais fofa e querida da vida; a nossa filmagem MEGALUME, com Rafael e equipe, que conhecemos desde sempre, e são, não só os melhores video makers do Brasil, como nos ajudaram em todas as etapas, sempre super disponíveis; o nosso som e iluminação com HELISOM, na pessoa do nosso amigo pessoal RENATO SEGUNDO, que é o cara, que acha a solução para todos os problemas, que é a calmaria em pessoa, que faz tudo acontecer; a nossa decoração com LUCIANO ALMEIDA, amigo da família, pessoa do bem, que é referência, talentosíssimo, a quem sabia que podia entregar o meu casamento de olhos fechados, e que no dia me entregaria um belo presente, exatamente como foi; nosso buffet do OLIMPO, que já conhecia pelas inúmeras festas que já tinha ido, e não tinha qualquer dúvida em relação à qualidade (além do Master Chef super gente boa e mega talentoso, que estudou comigo no colégio, Pedro Arthur!); a minha cabelereira ISABELLE PINHEIRO, que me encantei desde o dia que conheci, pessoa cativante e que faz produções de chocar, etc etc etc.

 

O vestido de noiva:

Meu vestido de noiva era uma das maiores preocupações. Na verdade, era uma das minhas grandes prioridades. O meu casamento seria na praia, uma vibe mais leve, mas não queria um vestido de noiva simples. Queria que fosse “o vestido”. A priori, pensei em aluguel. Fui em algumas lojas, mas não vi nada que me agradasse. Queria que fugisse do tradicional. Na minha cidade, tive um pouco de dificuldade, tinham poucas opções.

Nessa época, João, meu noivo, já estava morando no Rio de Janeiro, fazendo residência. E como eu tava viajando bastante para lá, pedi a algumas amigas indicações de boas estilistas lá. Foi quando me indicaram a Carol Hungria. Eu entrei em contato e consegui agendar uma visita, na minha próxima ida ao Rio, que já era na semana seguinte. Quando Carol me atendeu, não tive qualquer dúvida de que faria o vestido com ela. Ela é a pessoa mais fofa e simpática da vida. Confesso que nem tinha visto muitas referências, conversamos um pouco de como seria o meu casamento, ela pediu que eu mostrasse fotos de vestidos que tinha gostado, e quando menos esperei, desenhou ali na minha frente, o vestido dos sonhos. Exatamente o vestido que eu queria, mas que não soube explicar, rs. Ela tem um percepção incrível. Foi até engraçado porque minha mãe não estava comigo, e quando liguei falando que tinha fechado, ela: como assim? Mas volto a bater na mesma tecla: a Carol me recebeu tão bem, tivemos uma sintonia tão legal, que sabia que funcionaria.

 

E aí iniciamos o processo. Sempre que eu vinha ao Rio, marcávamos uma prova, e o vestido foi construído detalhe a detalhe. Confesso que não é fácil fazer à distância, às vezes voltava pra Natal e batia um desespero. Mas aí entrava em contato com as meninas e a tranquilidade voltava. Quem ficou à frente da produção foi a Aninha, assistente da Carol no Rio, e a atenção e carinho dela fizeram toda a diferença. No decorrer do processo, fizemos algumas mudanças, e elas achavam solução para tudo o que eu desejava.

Quis um vestido inteiro bordado, sem renda, com um pouco de nu, e um forro nude, para dar mais leveza. Fomos construindo o bordado por partes, e o resultado final foi mais do que imaginamos. O vestido ficou maravilhoso, uma verdadeira joia. Chique, mas sem perder a leveza. Tinha uma calda linda, que amarramos durante a festa (elas já fazem o truque por baixo, para amarrar sem danificar em nada o vestido), e não atrapalhou em absolutamente nada. O resultado foi um vestido totalmente apropriado à festa, diferente, chique e leve, enfim, fiquei muito feliz e realizada.

A dica que eu daria para quem está começando a ver vestido é o seguinte: primeiro, decidir se prefere aluguel (bem mais prático e mais acessível), ou comprar o vestido. E se preferir comprar, se prefere algo já pronto ou mandar fazer. Quando você manda fazer o seu vestido é todo um processo, que acaba sendo bem gostoso, mas que exige paciência e calma. Se a noiva for muito ansiosa, pode ser um pouco angustiante, porque demora um pouco para você consegui vislumbrar o resultado final. No meu caso, foi um filho que demorou seis meses para nascer. Eu sou bem tranquila, então encarei de boa. E o resultado foi mais do que imaginei. Depois dessa espera, você consegue ter um vestido exclusivo, e a sua cara! Super indico.

 

Acessórios:

No cabelo queria flores, pois além de achar lindo, acho que combina mais com a ocasião (casamento na praia). Mas o vestido estava tão chiquezinho, que não cabia botar qualquer flor no cabelo. Foi quando conheci o trabalho da Souhera. Eles fazem flores de porcelana tão perfeitas, que parecem naturais. Caiu como uma luva, casou perfeitamente com o vestido.

Para o sapato, priorizei o conforto (e não me arrependo, pulei a festa inteira, e não senti). Escolhi uma sandália alta, mas com salto grosso, pois além de ser mais confortável, boa parte do casamento era grama. Foi bem fácil de achar.

E o buquê, deixei o meu decorador totalmente livre para produzir. Mostrei o vestido, e pedi algo colorido, e que combinasse com a festa. Não tinha dúvidas do seu bom gosto, o meu buquê ficou MARAVILHOSO.  

 

Roupa do noivo:

O noivo foi bem participativo. Ele tava em um ano com a rotina muito puxada, mas tentou ajudar ao máximo. Na escolha do seu terno, ajudei em tudo. Escolhemos a cor, azul, e ele encontrou um tom mais “chamativo”, que ficaria bem legal, já que o casamento era de dia e na praia. Resolveu, então, mandar fazer. Participei de algumas provas, mas o resultado final, só vi no dia. Ficou lindo, e ele ficou super feliz.

 

Making of

Vamos lá, Vou tentar resumir aqui o que foi o nosso casamento.

Quando decidimos casar na Pipa, não idealizei desde o início, ser um “Destination wedding”, só que as coisas foram acontecendo. Como falei, casamos no Beija Flor, um hotel boutique, com apenas 7 quartos. Então ficamos hospedados lá, só nós, meus pais, meu irmão, os pais e os irmãos de João.

Minha primeira preocupação foi encontrar um hotel próximo, para indicar para os convidados, pois queria incentivá-los a irem desde a quinta feira (15/11, feriado), e queria tentar concentrar todos no mesmo hotel, para virar uma grande confraternização o tempo todo.  Mantive contato com o Pipa Lagoa Hotel (vizinho ao Beija Flor), e consegui fechar com eles um pacote especial para os meus convidados, para fecharem a hospedagem de quinta à domingo. Deu super certo, e fechamos os quase 60 quartos do hotel. Ou seja, grande parte dos meus convidados ficaram hospedados lá.

Com a adesão em massa da galera, mais próximo da data do casamento, surgiu uma grande preocupação: a programação dos dias anteriores ao casamento.

Sendo bem sincera, eu tive pouquíssimo trabalho com a organização da minha festa de casamento oficial, como  falei acima. Mas as prévias… rsrs. Fiquei em um grande dilema.

Minha ideia era fazer umas “boas vindas” no dia 15/11, a quinta feira; na sexta feira, deixar livre; e sábado, seria o grande dia. Mas organizar o que seria essa festinha de “boas vindas” foi um trabalhinho a mais. Até porque, cumpre lembrar que nessa altura do campeonato, o seu orçamento já está bem inflacionado, e tudo que você inventa a mais, pesa bastante no bolso.

Como resolvemos:

Dia 1 – 15/11 – quinta feira (feriado) – Pool Party

 

Tivemos a ideia de entrar em contato com o hotel em que estariam os nossos convidados e organizar as boas vindas lá. Seria perfeito, afinal no hotel do casamento, já estariam começando as montagens (e não estragaríamos a surpresa do local do casamento), e levamos em consideração o conforto dos nossos convidados, que estariam chegando no hotel, e já seriam aguardados com um festinha lá mesmo, não precisariam se deslocar.

O Hotel Pipa Lagoa tem um espaço super legal, é lindo, tem uma super piscina e um visual incrível. Fizemos algumas reuniões com os gerentes, que super embarcaram na nossa ideia, foram super solícitos, e chegamos na ideia da festa: seria uma pool party “raiz”, queria que os meus convidados chegassem, colocassem o biquine e fossem para a piscina, nada de muita produção ou montagem. O hotel faria um cardápio especial com combos de bebidas e opções de petiscos, com desconto, e as pessoas ficariam à vontade para consumir. Contratamos uma banda, e a festa estava feita.

 

Funcionou assim, a chegada dos convidados: Eu encomendei umas bolsinhas/envelopes personalizados, e fiz uma cartinha a mão (sim, foi à mão e personalizada, cada um tinha o seu textinho especial, ainda tenho calo nos dedos rs) para cada convidado, fizemos águas personalizadas e compramos champagne (com taças personalizadas). Combinamos com o cerimonial, que montou uma mesa linda na recepção do hotel dos convidados e colocou uma pessoa de sua equipe recebendo todos. O convidado chegava para o check in no hotel, e era recebido com essa cartinha e esse brinde (e já tinha música na recepção). Tudo fofo e cheio de amor.

 

Enquanto isso, a festa começava na piscina. As pessoas entraram na vibe, todo mundo muito de boa, o dia estava lindo, solzão e muita curtição. O resultado? Sucesso total. Nesse dia, a nossa fotógrafa e filmagem foram, para registrar tudo, e o resultado ficou muito bacana. As fotos falam por si. Foi um start em grande estilo, leve, com uma super energia, muita animação, muita alegria, e que entrou noite adentro. Sucesso total.   

Dia 2 – 16/11 – sexta feira.

Como disse, a priori, não faríamos nenhuma programação oficial na sexta feira. Porém, com o casamento se aproximando, as pessoas perguntando… não tem jeito, a pessoa acaba sentindo a responsabilidade de organizar algo. Fomos até Tibau, e encontramos um restaurante que fica numa praia meio privada, quase em frente ao hotel onde seria o casamento. Por ser uma praia com muitos hoteis, acaba que só é frequentada pelos hóspedes, então é bem tranquilo.

Decidimos que seria um dia bem “good vibes”. Tive a preocupação em fazer algo durante o dia, afinal, o dia seguinte seria do casamento, que também seria cedo (15h), então precisava dos convidados “descansados”.

Fizemos então um Beach Party, pé na areia mesmo. Falei para os convidados que a ideia era ir para a praia, a partir das 11h da manhã, cada um levando a sua canga e o seu cooler com bebida, para curtirmos o sol e pegarmos um bronze para o casório. Encomendei uns bandeirões com a hastag do casamento, e botamos na areia, o que deu um “tchan” especial. O pessoal que contratei para o som do casamento, também ficou responsável por montar o som na praia.

Mais uma vez, a turma entrou totalmente na vibe, e “dominamos” a praia. Como disse, tinha uma barraca/restaurante bem próximo de onde estávamos, o que serviu de apoio necessário, especialmente para banheiro e refeições. Mas não contratei nada do restaurante, as pessoas que consumiram lá, foram como clientes normais. E realmente, só tinham meus convidados no local, ficamos com uma praia maravilhosa, completamente privê.

Para fechar com chave de ouro, meu irmão e os padrinhos, se juntaram e contrataram uma banda, que fez um som MUITO LEGAL, na areia mesmo. Eu não sabia, foi uma surpresa maravilhosa. Foi uma energia sem igual. Foi uma festa completamente despretensiosa (preciso admitir isso), mas que superou todas as expectativas.

Resultado? Mais uma vez, entramos noite adentro, escureceu, e as luzes dos celulares serviram de iluminação, para que a festa não acabasse. Ninguém queria ir embora! Rs. O que era para ser um dia de boa na praia, virou uma mega festa, top, que foi acabar 21h!   

 

Cerimônia:

Dia do casamento:

O nosso casamento aconteceu no Beija Flor Spa. É um hotel tipo boutique, cheio de charme. Deus deu o toque dele, e o dia estava DESLUMBRANTE. Um ceu lindo e um Sol maravilhoso. Marquei a cerimônia para as 15:30h, pois queria que acontecesse toda durante o dia.

A ideia desde o início, foi realizar uma cerimônia mais descontraída e leve. Na verdade, essa foi a regra do casamento inteiro. O nosso celebrante foi o padre anglicano Jorge Aquino. Uma semana antes do casamento, nós marcamos um encontro com ele, tivemos um ótimo papo, e mandamos toda a nossa história, para que ele nos conhecesse. Isso fez toda a diferença (dica para as noivas), pois a nossa cerimônia ficou bem pessoal.

A nossa cerimônia foi super emocionante. Começou pela minha entrada: entrei com a música “Dia Branco”, que meu pai adora. Ele não sabia, foi surpresa. Quando começou, ele já se emocionou. Mais que isso: cantou, dançamos. Isso mesmo, quebramos todos os protocolos. A nossa caminhada para o altar, foi semelhante à como “caminhamos” durante toda a minha vida: unidos, parceiros, amigos, leves e cheios de felicidade. Até o padre chorou! Rs.

 

Escolhemos esse padre porque já gostávamos do seu estilo, sem muita formalidade. E ele fez toda a diferença. Foi pura emoção, havia realmente estudado a nossa história, e contou tudo com detalhes. Foi surpreendente. Prendeu a atenção de todas. E não foi uma cerimônia longa.

Destaco também outro ponto de nossa cerimônia: como falei, as nossas amizades tem super peso no nosso relacionamento. E queria que isso tivesse participação em nossa cerimônia. Então escolhemos um casal de amigos super especiais, Tássia e Djalma (noivamos na viagem do casamento deles) e os convidamos para falarem um pouco sobre amizade em nossa celebração. Foi um momento lindo e emocionante.

Minha principal dica para os noivos no dia do casamento: passa muito rápido, então VIVAM INTENSAMENTE esse momento, ou seja: esqueçam um pouco o celular (eu deixei 100% de lado), deixem a organização dos detalhes do dia 100% com os fornecedores (tudo o que tinham que ser decidido já foi), e não absorvam o que, porventura, não saia como planejado (sempre terá uma coisinha ou outra) – se estressar não irá resolver. A hora é de curtir, e a energia do dia é tão mágica, que TUDO acaba dando certo, até o que dá “errado”.  

 

Música da cerimônia:

Contratamos orquestra, a Harmonium, mas fizemos uma formação mais descontraída. Tinha até sanfona! Foi um charme, e super combinou com a vibe praia. Escolhemos músicas que nos identificamos, foi de Alceu Valença à Beatles. Porém, não abri mão da marcha nupcial e clarins, na minha entrada.

 

Seguem músicas:

PADRINHOS: Somewhere Over The Rainbow “Israel Kamakawiwo’ole” – Cantada

PAIS: Let It Be “Beatles” – Cantada

NOIVO: Here Comes The Sun – Cantada

CRIANÇAS: Medley Canções Infantis (11) – Instrumentais

NOIVA: Clarinada da Rainha (apenas clarins) + Marcha (apenas sanfona) + Dia Branco (todos)

ALIANÇAS: Tudo Que Se Quer – Cantada

BEIJO: Pra Sonhar – Cantar refrão

PAI NOSSO: Pe. Marcelo – Cantada

FOTOS:

* Meu Abrigo “Melim” – Cantada

* Os Anjos Cantam “Jorge e Mateus” – Cantada

SAÍDA: Não Quero Dinheiro “Make U Sweat” – Instrumental por SAX IN THE HOUSE

 

A primeira banda do nosso casamento foi SAX IN THE HOUSE. É uma formação de DJ + Sax. Então combinei com eles, para sairmos com uma música mais animada, com eles já tocando. O sax foi até a passarela que levava ao altar e conduziu a saída. Foi diferente e muito legal.

 

Padrinhos e madrinhas:

Foram 25 casais. Pedimos para os padrinhos irem com terno cor clara e sem gravata. E as madrinhas pedi que fossem em tons pastel. Minha preocupação foi apenas evitar estampas e cores muito chamativas, pois acho que poderia poluir um pouco as fotos. Mas não quis limitar em uma única cor, para correr o risco de gerar qualquer desconforto.

 

Damas e pajens:

Foram 11 crianças no total, 6 meninos e 5 meninas. Colocamos como critério ser só família, pois temos muitas crianças na família, e muitos amigos com filhos pequenos também.

Eu busquei inspirações na internet para as roupinhas, e logo achei. Para as meninas, mandei fazer os vestidos, e os meninos, foi mais simples, comprei os suspensórios e gravatas na internet, e as bermudas foram da Zara, e camisa branca, que todos tinham.

Eram todo pequenos, os menores tinham 2 anos e o maior tinha 8 anos. Todos entraram e foi muito fofo.

 

Local da festa:

Acho que já falei bem do local da festa. Sem dúvidas foi a nossa melhor escolha. Fez toda a diferença. Superou as expectativas.

Obs: como falei, foi o primeiro casamento que eles fizeram lá. Então foi meio que um “tiro no escuro” rs. Mas o resultado foi mais do que todo mundo imaginou.

 

Decoração:

sabíamos desde o início que queríamos um casamento nada clássico, e na praia, com toque rústico, mas “chique”. O projeto foi todo idealizado pelo nosso decorador, Luciano Almeida. Logo no início, eu escolhi a nossa identidade visual, que eram umas folhas de coqueiro, que usei no convite. Isso facilitou demais, pois foi usado como inspiração para tudo (fica a dica). Eu prezo muito pelos detalhes, e isso foi um grande diferencial em nosso casamento. Em tudo, se pôde ver um detalhe, um carinho especial. É isso que valorizo. Então, na reunião com Luciano, mostrei com ele a identidade, falei que queria algo mais clean, que valorizasse a beleza do hotel, e com cor. De resto, ele deu o show dele.

O nosso cenário de bolo e doces foi todo suspenso, ficou MARAVILHOSO e bem diferente. Luciano mandou fazer um tecido com a nossa identidade visual (as folhas de coqueiro) que foram usadas nas cadeiras da festa e do altar. Parece besteira, mas esses detalhes dão um mega charme a mais. Enfim, a decoração superou as expectativas, me emocionou, e eu não faria absolutamente nada diferente.

 

Bolos e doces:

Para o bolo contratei Tereza Vale. Ela é maravilhosa e sempre fez os bolos das festas da família. A escolha do bolo teve a ajuda do decorador (é legal que haja esse contato entre decorador e bolo e doces, afinal tudo agrega à decoração). O noivo não gosta de bolo de ameixa e pediu que o bolo fosse de chocolate. E para a decoração, pedi apenas que tivesse, de alguma forma, as folhas de coqueiro do convite, no bolo. E Tereza e Luciano idealizaram a obra de arte que foi o bolo: folhas super delicadas, desenhadas à mão, e flores aplicadas. Ficou um charme, eu amei.

Os doces encomendei a Rafaella Fontes. Eu já era cliente de sua doceria (fã, na verdade), e nem cogitei não ser com ela. Marcamos uma reunião, fizemos degustação, e logo ali já escolhi os doces que queria. Foi bem diversificado quanto aos sabores, ela tem um cardápio maravilhoso. E ela mesma tem as peças, e vai pessoalmente arrumar no dia. Isso foi um diferencial muito importante.

 

Buffet:

O nosso buffet ficou sensacional. Nós escolhemos opções que seguiam a vibe da nossa festa, e do local, como por exemplo, opções de ceviche, paella. E no início, fizemos também um barco de ostra crua, com uma pessoa servindo na hora, que fez o maior sucesso (fica a dica), e super inovou. Havia uma ilha grande com buffet montado, com opções de pratos quentes, como massa, carne, camarão, e mini ilhas pelas festa, com mais opções frias, para que os convidados não precisassem se deslocar muito. No final, escolhi que servissem hamburguer com batata frita, para aquele fim de festa top. Rs.

Bebidas: nós servimos bebida alcoólica desde a cerimônia. Para a recepção dos convidados, colocamos o espumante Ice, que é servido com gelo, e muito refrescante. Fez muito sucesso. No decorrer da festa, havia wisky (Double Black), cerveja e chope, espumante, e um bar montado de drinks, em que escolhi opções diversificadas de drinks, especialmente com gin e vodca. O bar estava tão bonito que fez parte da decoração da festa, e o serviço foi excelente, valeu muito a pena contratar bar separado. A bebida super atendeu, e não tivemos reclamações.

Obs: fiquei muito na dúvida se colocaria cerveja e chope. A priori, não íamos colocar, inclusive, os fornecedores nos tranquilizaram que a bebida que tínhamos já atendia. Mas como o casamento foi na praia e de dia, ficamos inseguros, pois o pessoal realmente gosta da cerveja. Decidimos botar na semana do casamento, e teve muita saída. Para quem vai casar nesse estilo, indico colocar.

Obs 2: na escolha da bebida, também é interessante que os noivos saibam o perfil de seus convidados. Caso a grande maioria dos amigos não curta cerveja, óbvio que não faz sentido colocar. Idem em relação às demais bebidas.

 

Música da festa:

A parte das bandas me estressou um pouco na organização do casamento. Isso porque tanto eu quanto o noivo somos super animados, adoramos festa e uma boa música. Para nós, a música era a peça chave para a animação e sucesso da festa. Pesquisamos muito, pegamos vários orçamentos, decidimos e desistimos, decidimos novamente, e enfim, depois de muito quebrar a cebeça, batemos o martelo, e graças a Deus fizemos escolhas mais que certas.

Atenção, noivas: no final, dá tudo certo! Rs.

Queríamos arrasar na atração musical. Chegamos a pegar orçamentos de bandas nível nacional, mas não coube no nosso orçamento. Então, tivemos uma ideia maluca, que (graças a deus) deu super certo, e foi a grande atração da nossa festa.

Eu e João adoramos carnaval, especialmente o Carnaval de Salvador. Já fomos alguns anos, e amamos a música da Bahia. A nossa ideia foi colocar um trio elétrico na nossa festa. Sim, trio elétrico de verdade. Confesso que não foi nada simples. E nessa hora relembro a importância de a noiva ter ao seu lado profissionais em que confia e que mergulham com boa vontade nas ideias do casal. O nosso cerimonial amou a ideia, e fez o que foi necessário para dar certo. O nosso hotel, a mesma coisa: para se ter ideia, na entrada do hotel havia uma espécie de toldo que impedia a passagem do trio, que era mais alto que aquilo. Eles, sem nem “pensar duas vezes”, desmontaram e subiram o toldo; também havia muitas árvores no hotel, que atrapalhariam a passagem do trio. Pois o hotel fez uma boa poda nas árvores, que resolveu na hora o problema. Ou seja: com boa vontade, e facilitando as coisas, tudo se resolve.

 

Nós contratamos três bandas: “Sax in the House” no início (DJ + Sax – pedimos um repertório mais comercial, e mais animadinho, para as pessoas já irem entrando no clima desde o início); depois Pedro Luccas (repertório mega eclético, focamos no sertanejo e música da Bahia); e por fim, Forro dos Três (banda de forró, que toca os forrós mais antigos).

E a ideia de colocar o trio, também resolveu um dos problemas que teríamos: como o local da festa era relativamente pequeno, não tinha como fazermos dois palcos, sendo que, na mudança da segunda banda para a terceira (duas bandas com formação grande), esse tempo de transição, até a terceira banda estar completa no palco, acabaria deixando a festa sem música por um tempo, o que nós não queríamos. Com o trio, enquanto o trio entrou, e fez toda a “apresentação” (mais ou menos, 1 hora), a banda de forró se montou no palco, e conseguiu se apresentar logo em seguida, sem nenhuma pausa.

O trio elétrico foi uma grande surpresa para os convidados, e o que mais marcou no nosso casamento. Só os meus pais sabiam. E foi uma GRANDE atração. Funcionou assim a surpresa: Pedro Luccas começou no palco, e nesse início, voltou o seu repertório mais para o sertanejo, etc. Com duas horas de show, se despediu, como se o show tivesse acabado, e saiu (o trio estava escondido, dentro do hotel já, em uma área reservada), e foi com sua banda se organizar em cima de trio.

 

Para ganharmos o tempo de eles se organizarem, fizemos o momento em que eu jogo o buquê. Enrolamos um pouco com isso, e assim que joguei, já saí com o noivo, para subir no trio. E aí veio o ápice de nossa festa: o trio entrou “fervendo”, tocando Bel Marques, e com eu e o João em cima, na parte da frente. Foi engraçado ver a reação das pessoas, um pouco sem entender, no início. Mas logo estavam todos pulando, que quem visse de fora, tinha certeza que aquilo não era um casamento, mas sim uma grande micareta. O repertório ficou demais, o trio foi todo personalizado, com luz e etc, bem no clima do casamento. Enfim, só vendo os videos para ter ideia do que foi aquilo. Inesquecível para todos que estavam ali.

Moral da história: como eu disse, essa parte das atrações foi o que mais me estressou no casamento, pois queria que fosse algo que agradasse a todos, que animasse, que surpreendesse. Procuramos atrações nacionais, bandas de fora da nossa cidade, mais conhecidas etc. Mas tenho certeza que nada chegaria aos pés do que foi. Contratamos bandas que já conhecíamos o trabalho, que sabíamos da qualidade, e que já conhecia até a nossa turma, o que permitiu uma interação muito legal. Fora isso, foi colocar a criatividade à tona: o trio fechou, inovou, deu o “tchan” que buscávamos. Conseguimos o resultado que queríamos, sem precisar sair do orçamento planejado.

Dica para as noivas: sempre conversar com as bandas antes da festa sobre o repertório. É interessante o casal falar o que gosta, entender o que a banda vai tocar, para deixar tudo alinhado para o dia. Fizemos isso com todos, e o repertório foi muito a nossa cara. Curtimos mais que todo mundo, sem dúvidas.

 

Registros:

A nossa fotógrafa foi Camilla Bandeira, e a filmagem ficou a cargo de Megalume.

Eu adoro fotos, mas o noivo não é muito fã. É muito importante, portanto, que tanto o fotógrafo, quando a filmagem, sejam pessoas que você se identifique e tenha certa afinidade (eu batendo nessa tecla denovo), para que aquilo tudo flua bem e se tenha um bom resultado.

Em relação às fotos, eu não gosto muito de ensaio de noivos, e tinha decidido que não íamos fazer. Ao invés disso, combinei com Camilla, que ela fotografaria a nossa welcome party. Quer faríamos algumas fotos só eu e João, mas que depois, ela poderia ficar mais à vontade mesmo, tirando fotos espontâneas daquele dia. E ter esse contato inicial com o fotografo foi muito importante, pois no dia do casamento já estávamos super à vontade, e ela já familiarizada em relação à nossos melhores ângulos, etc. Fora isso, tenho que elogiar a desenvoltura de Camilla, que é super engraçada, tem um jeitinho que nos deixou muito à vontade, e até o noivo ficou fã de fotos!

O mesmo fizemos em relação à filmagem, mas para a filmagem acaba que é mais tranquilo, e não demanda tanta pose. A nossa equipe de filmagem era formada por “amigos” nossos, então, estávamos em casa.

Tenho que confessar que a sessão de fotos iniciais exige um pouco de paciência. Mas procuramos ser práticos e objetivos (isso depende do estilo da noiva, nós não fizemos questão daquele mega book de fotos formais).

Nossa hastag:  #gabiejinapipa

 

Convidados:

A lista de convidados foi, SEM DÚVIDAS, a parte mais difícil do casamento. Nós conhecemos bastante gente, meus pais idem, a família do meu noivo também, e fazer esse filtro quase me enlouqueceu. O fato é que, desde o início, queríamos um casamento “menor”, somente com as pessoas mais próximas e que faziam realmente parte da nossa vida. Essa é a primeira dica que dou para as noivas: resolva que tipo de casamento você quer. Se é algo que priorize os convidados dos noivos ou dos pais dos noivos. A lista começa daí. E depois, o mais importante: ter critério. Adotar um critério na elaboração da lista, te dá um norte, e te dá argumentos que ajudam a diminuir um pouco o “peso na consciência” que você fica por não estar chamando fulano ou beltrano.

O critério que adotamos foi: a prioridade seriam os nossos amigos (importante esclarecer que nossos pais super apoiaram e concordaram com essa decisão), e especialmente os que conviviam conosco; não seria uma festa em que nossos pais retribuiriam os convites de casamento dos filhos dos amigos (infelizmente); o público alvo era jovem, afinal a própria estrutura e formação do casamento exigia isso (praia, festa com grama, sem muitas mesas); e em relação aos convidados dos nossos pais, a prioridade seriam os que nós tínhamos contato, ou seja, no fim das contas, não deixaram de ser nossos convidados.

Adotados os critérios, conseguimos chegar numa lista de 300 convidados. Considero que foi um bom número, e foi um esforço imenso para chegar nele (deixamos muita gente de fora, infelizmente). Como o casamento foi na Pipa, fora de Natal, isso também acaba limitando um pouco, pois o corte acaba sendo maior. Em resumo, fizemos uma lista de 300 convidados, uma festa organizada para 280 convidados, e no dia, tivemos 250 convidados, número que ficou excelente para o local.

Não fizemos RSVP, mas eu já consegui ter boa noção das pessoas que de fato iriam, porque 90% dos convidados ficaram hospedados na Pipa, então as confirmações e reservas dos hoteis, me deram um bom norte.

Acho que as nossas maiores e talvez melhores surpresas em relação às presenças foram as pessoas das nossas famílias que moram fora, que foram em PESO (incluindo um primo que mora em Londres e fez bate e volta para o casamento), e nossos amigos de longe, que não mediram dificuldades para estar lá.

 

◊ APÓS O CASAMENTO

 

 

Lua-de-mel:

Fomos para Paris, Brugues e Londres.

Escolhemos esse destino, basicamente porque era o sonho do noivo conhecer Paris e Londres. Eu já conhecia, mas fui com amigas, em outro contexto.

A viagem foi maravilhosa. Apesar de Londres e Paris serem cidades maiores e com muita coisa para conhecer, selecionamos o que era prioridade para nós, e tentamos fazer tudo de forma bem relax, para não perder o clima da lua de mel. Passávamos o dia passeando e a noite sempre reservávamos algum restaurante legal, para o jantar.

Bruges eu também não conhecia, e foi uma grande surpresa. Nós amamos. Cidade romântica, alto astral. Dormimos apenas uma noite lá, mas ficamos com gostinho de quero mais. Recomendo demais. Totalmente cara de lua de mel.

As viagens internas, fizemos todas de trem, e super indico. Os trens são muito confortáveis e as estações geralmente ficam no meio da cidade, o que facilita o deslocamento. É tudo mais rápido, vale muito a pena. E a viagem é bem gostosa.

De resto, acho que é buscar identificar o que é a cara do casal, e investir nisso. A viagem de lua de mel é uma viagem que vale muito o investimento, o casal ainda está anestesiado por tudo que viveu na festa, recebendo várias mensagens fofas, fotos, vídeos, é um clima mágico, para fechar com chave de ouro.

Uma dica que dou, que fizemos e acho que foi muito bom, é não marcar a data da viagem para o dia seguinte do casamento. Achei que curtir a “ressaca” pós casório com calma foi essencial e muito gostoso. Nos casamos no sábado e viajamos na terça,e essa pausa de quase três dias foi essencial.

 

Presentes:

Para os presentes, nós concentramos a lista física em uma loja apenas, acho que isso facilitou muito as escolhas e trocas.

E havia o site, que foi excelente. Nós casamos e fomos morar no Rio de Janeiro, sendo que lá moramos em um apartamento menor, que já está montado. Então os presentes através do site foram ótimos nesse sentido.

Nós agradecemos através de whatsapp, a maioria dos presentes. Consegui agradecer à todos que deram com antecedência, mas confesso que a partir da semana do casamento, tudo ficou muito corrido, e não consegui nem abrir os presentes direito. Após o casamento, vem a lua de mel, e isso atrasa um pouco. Mas ainda estou curtindo esse momento e agradecendo um a um.

 

Ficha técnica:

Cerimonial e Assessoria: Renato Vaz (Casei.RenatoVaz)

Local da Cerimônia : Beija Flor Exclusive Hotel Spa

Celebrante: Padre Jorge Aquino

Música de Cerimônia: Harmonium

Decoração da cerimônia: Luciano Almeida

Local da Festa: Beija Flor Exclusive Hotel Spa

Buffet: Olimpo

Decoração: Luciano Almeida

Florista: Luciano Almeida

Iluminação: Helisom

Mobiliário: Eme Dois Produções (estrutura, pista dance…)

Plantas: Luciano Almeida

Bar: Oito Coquitéis

Música da Festa (DJ, Banda, Sax, Bateria): Sax in the House, Pedro Luccas e Forró dos Três

Fotografia: Camilla Bandeira

Filme: Megalume

Bolo: Tereza Vale

Doces: Rafaela Fontes

Bem-casados: Rafaela Fontes

Chocolate: Rafaela Fontes

Lembrancinhas: Ateliê Sonho de Amor

Convite: Denise Lins

Identidade visual: eu mesma “montei”

 

Manobra e Segurança: JF Vallet

 Vestido de Noiva: Carol Hungria

 Véu: Carol Hungria

Grinalda: Souhera

 Cabelo e Maquiagem: Isabelle Pinheiro

Sapatos: Santa Lola

Buquê: Luciano Almeida

Roupa do noivo: Chiquinho Alfaiate

Lapelas dos padrinhos: Luciano Almeida

Roupa das Damas e Pajens: Ateliê Thiago Almeida

Hotel da noite de núpcias: Beija Flor

Lua de mel: Paris, Bruges e Londres

Lista de presentes: Emporio Rio Grande e www.gabiejoaoigor.com

 

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2 comentários em “Destination Wedding | Praia da Pipa – Gabriela e João”

  1. christiane kelly melo de araujo

    Ola, moro em Vancouver e pretendo me casar no Brasil tambem, para que minha possa participar. Nao estou em busca de hostentacao, somos um casal capitalista e nao gostamos de esbanjar dinheiro. Se caso formos um cliente interessante para sua companhia deixe me saber sobre os servicos que voces oferecem para realizacao de um casamento na praia de frente para o mar.
    Obrigada,
    Christiane

    1. Olá Christiane, o CaseMe não produz os casamentos, somos focados em soluções online. Entre no nosso Guia de Fornecedores e procure por Assessoria e Cerimonial, tenho certeza que encontrará um profissional capaz de realizar seu casamento dentro das suas expectativas! 😉

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