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Casamento de Mayra Bittar e Pedro Taveira

A Mayra é uma pessoa tão comprometida, tão forte nas suas determinações, que precisou o Pedro entrar na sua vida de modo irresistível, para roubá-la de um boy lixo. Mayra não evita desafios, ela cumpre o que determina e para boy lixo isso é a melhor matéria prima. Não fosse o Pedro alguém impossível dela esquecer, talvez esse casamento não tivesse acontecido. Mas Pedro já era de Mayra e Mayra de Pedro. Quando se viam, os corações pulavam juntos, mesmo que a circunstância não favorecesse. O universo só precisava de uma ajuda para neutralizar a obstinação da Mayra com comprometimento, e largar a relação tóxica em que ela vivia. E, boy lixo ajuda neste quesito, vivem tendo que pedir desculpas, até que uma hora – chega. Foi mais uma separação acontecer, Mayra tomou como A definitiva, e se desgarrou deste compromisso. Já sabendo o caminho que o seu coração queria seguir.

Vocês vão conhecer a história deste casamento em detalhes. Mayra foi muito generosa e nos contou como foi todo o processo, com cada profissional. No final ela conta como cuidou da beleza com antecedência e toda a preocupação que ela teve com cada detalhe, desde o corte do cabelo, às unhas e tudo mais.

Confira a história do casal, inspire-se com as fotos e saiba os detalhes de como eles organizaram e viveram o dia do casamento.

Os Casamentos Reais publicados na Caseme são escritos diretamente pelos casais, em 1ª pessoa. Nossa proposta é uma troca livre e real de experiências, sejam boas ou ruins, que ajudem outros casais que ainda estão no caminho!

  • Casal: Mayra Bittar e Pedro Taveira
  • Cerimônia e recepção: Villa Erva Docce, Palmelo – GO
  • Data: 25.05.2024

Créditos da foto do destaque: Danilo Gouveia

COMO TUDO COMEÇOU

História do casal

Eu morava no Rio de Janeiro, fazia teatro, TV e cinema, era atriz. O Pedro morava em São Paulo, cantor sertanejo e compositor. Ambos somos de Goiânia, mas cada um morava em uma cidade diferente. O Pedro entrou em contato comigo pelo Snapchat para participar do clipe dele, já que eu era atriz. Um amigo em comum me indicou, mas eu recusei. Na época, eu namorava um cara extremamente tóxico e ciumento, e estava quase voltando para Goiânia, então não aceitei. Mesmo assim, ele começou a me seguir no Snapchat e me acompanhava por lá.

Depois que terminei o namoro, começamos a conversar. Meu relacionamento era tão conturbado que terminávamos e voltávamos o tempo todo. Em uma dessas vezes em que terminamos, cheguei a conversar com o Pedro, mas logo voltei com meu ex e paramos de falar.

Uma vez, durante uma festa ao ar livre que durou até o outro dia, nos encontramos. Tiramos os óculos de sol e nos olhamos profundamente, foi uma conexão imediata, como se o mundo tivesse parado. Ele diz que sentiu o mesmo. Sem dizer nada, nos afastamos.

Nesse mesmo dia, voltei com meu ex e mandei uma mensagem para o Pedro, dizendo que voltaria para casar e que não falaríamos mais. Sempre fui muito correta; se estava com alguém, não conversava com mais ninguém. Ele, então, me disse que eu não iria casar com meu ex. Achei aquilo louco, fiquei com isso na cabeça, mas não falei mais com ele. Terminei de novo (pela última vez) e mandei uma mensagem para o Pedro brincando que a culpa era dele. A partir daí, começamos a nos falar e nos encontrar.

Nesse meio tempo, voltei para Goiânia, e ele começou a ir muito para lá. Nosso primeiro beijo foi no meu carro, na porta da minha casa. Desde então, nunca mais nos separamos. Alugamos um apartamento em Goiânia para ter um lugar nosso. Ficamos juntos por uns quatro meses e depois ele me pediu em namoro quando estávamos indo para um casamento em Brasília com a família dele. Eu disse que não poderia conhecer a família dele sem estarmos namorando oficialmente, e ele me pediu em namoro.

Somos muito diferentes, mas extremamente complementares. Gostamos de reunir os amigos e de viajar. Pedro é mais da noite e eu sou mais do dia, mas combinamos em muitas coisas. Amamos viajar e formamos uma ótima dupla: ele cuida das passagens e hotéis, e eu cuido da logística e passeios. Todo ano, viajamos para fora, é uma meta nossa. Gostamos de conhecer os locais de forma autêntica, preferindo lugares tradicionais aos badalados.

Hoje, moramos em São Paulo. Acabei de me mudar para cá e estamos procurando um apartamento. Essa é a nossa vida. Pedro é muito tranquilo, enquanto eu sou mais agitada. Nos complementamos bem. Para quem entende de signos, eu sou Libra com ascendente em Aquário e Lua em Capricórnio, eu sou exatamente esses três batidos no liquidificador. Pedro é Aquário com ascendente em Touro, e ele realmente tem características desses dois signos. E é isso sobre nós.

O pedido de casamento

A gente viajou para o Egito no meu aniversário de 30 anos. Nunca imaginava que lá seria o pedido. Pedro me pediu em frente às pirâmides no dia 9 de outubro (meu aniversário é dia 14). Foi uma energia surreal, incrível, no hotel Mena House, um lugar maravilhoso. Ele comprou a aliança na loja da Tiffany em Brasília.

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É engraçado porque ele conta que deixou a aliança no cofre e eu tentava abrir, mas ele não me dava a senha. No dia do pedido, pedimos para uma pessoa filmar, mas ela ficou tão emocionada que não filmou direito. Foi uma situação engraçada.

Mesmo assim, é algo que nunca vou esquecer. Quando voltamos para o Brasil, em outubro de 2021, quisemos fazer um noivado bem intimista, só com pais, mães, irmãs e cunhados. Fizemos na minha casa em Goiânia, com 12 pessoas no total, incluindo o padre. Abençoamos as alianças de forma tranquila e especial.

Créditos: todas as fotos do casamento nesta matéria são do Danilo Gouveia

O CASAMENTO

Os preparativos

Bom, como eu disse, o Pedro me pediu em casamento em outubro de 2021. Na época, eu ainda não tinha me formado, estava fazendo meu curso de nutrição e me formei em janeiro de 2023. Combinamos que não falaríamos sobre casamento até janeiro de 2023, e só depois começaríamos a planejar. Decidimos escolher o lugar primeiro, pois isso influenciaria na escolha da data, considerando temperatura e outros fatores. Deixamos para resolver tudo em 2023.

Nesse ano, começamos a visitar vários lugares para o casamento, evitando a mesmice. Eu queria casar fora, na Itália, mas o Pedro preferia uma festa maior para que todos os amigos pudessem comparecer. Graças a Deus escutei o Pedro, porque foi perfeito. Queríamos algo diferente e exclusivo, mas foi difícil encontrar o local ideal. Visitamos lugares no interior de São Paulo e Goiás que nunca tinham sediado casamentos. Em abril ou maio, liguei para o Pedro e disse que precisávamos definir uma data e um local. Decidimos, ao mesmo tempo, que o local seria a Vila Erva Doce. Queríamos que fosse fresco e em uma noite de lua cheia, então escolhemos o dia 25 de maio de 2024.

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Quando o Pedro me pediu em noivado, fomos falar com nossa amiga Tana Lobo, da Vero Festas. Ela nos aconselhou a começar pelo cerimonial e nos indicou o Lozi. Também conversei com o Danilo, meu fotógrafo de confiança. Todos recomendaram o Lozi, que realmente fez um trabalho impecável, resolvendo tudo sem nos sobrecarregar. Graças ao Lozi, os preparativos foram tranquilos.

Para escolher os profissionais, evitei panelinhas e escolhi pessoas boas de verdade, tanto profissionalmente quanto pessoalmente. Todos os fornecedores foram selecionados com base em indicações de amigos e conhecidos, e entregaram o máximo no meu casamento. A energia incrível do evento foi muito elogiada pelos convidados, e acredito que isso se deveu ao local, às pessoas e aos fornecedores.

Não procurei fornecedores na internet, confiei no boca a boca. Um dos poucos que vieram do Instagram foi o Griffe Films, que nos procurou para participar do momento. Minha dica é confiar em indicações de amigos e não se basear apenas no que influenciadores postam, pois muitas vezes fazem parcerias e promovem fornecedores sem pagar. Eu mesma fiz algumas parcerias, mas sempre escolhi marcas que atendiam ao que eu queria. Perguntar para amigos que já casaram e confiar no boca a boca é primordial.

Local e decoração

Bom, a escolha do local foi meio inesperada. Visitamos o espaço e quase nada estava construído, mas apostamos na energia do lugar. Os donos são eternamente gratos a nós, pois fomos o primeiro casal a contratar e reservar o local. Por isso, eles fizeram muitas coisas especiais para nós no dia, foi maravilhoso.

Sobre o tipo de casamento, não tivemos uma escolha fixa. Pelo local, já sabíamos como seria e, pela vibe dos noivos, deixamos a decoração nas mãos da nossa amiga decoradora. Misturamos estilos: um pouco de moderno, clássico e rústico. Isso refletiu bem nossa personalidade.

A única coisa que eu sabia que queria era a minha entrada. Pedi para a Tana, da Vero Festas, uma entrada larga, sem celulares atrapalhando as fotos, e com rosas brancas ao redor. Ela fez isso com maestria, superando minhas expectativas.

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Tudo que contratamos superou nossas expectativas, o casamento foi perfeito. As pessoas só saíram de lá elogiando. Muitas pessoas elogiaram muito. Falaram bem do buffet, da comida, da energia do evento, tanto no dia quanto depois. Foi surreal.

A decoração estava impecável. Minhas amigas e pessoas que trabalham com isso disseram que estava no ponto certo: nem demais, nem de menos. O local, já muito bonito, ajudou nisso também.

Registros

Bom, sobre foto e filmagem. A fotografia já estava decidida, seria o Danilo Gouveia. Ele já havia trabalhado nos casamentos das minhas irmãs e fez fotos para uma marca que eu tinha. Ele já conhecia meu lado preferido de perfil e meu estilo de foto, então eu sabia que seria ele.

Já a filmagem, eu não conhecia ninguém. A Griffie Filmes entrou em contato comigo depois de ver uma foto do noivado. Eu estava procurando algo diferente e não encontrava. Eles tinham exatamente o que eu queria, uma pegada meio Netflix, com uma edição surreal. Decidi que seria eles.

Tínhamos um drink da Malibu chamado Paparazzi, que permitia tirar fotos dos convidados e pendurá-las no drink. Ficou muito legal. Fiquei super feliz com o resultado. Ainda não recebi o vídeo final, mas me mandaram um trailer que já postei, e as fotos que recebi até agora estão incríveis. Tudo ficou muito perfeito e sincronizado. Quando tem Deus, não tem erro.

O vestido de noiva

É bizarro, porque eu nunca imaginei que me casaria, ainda mais com vestido, bolo e tudo mais. Nunca fui esse tipo de pessoa. Tanto que, quando começamos a pensar em casar, eu sugeri ao Pedro que fizéssemos uma cerimônia só nós dois, fora do país. Mas ele queria uma festa. Então, a partir do momento que ele quis isso, eu, que sou fashionista e amo moda, fui atrás do estilista que eu gostava.

Antes mesmo de estar noiva, já admirava o trabalho do Carlos Bacchi. Uma vez, mandei uma mensagem para ele dizendo que, se um dia me casasse, seria com um vestido dele. Alguns meses depois, com o anel no dedo, mandei uma foto para ele e disse: “Vai ser com você.”

Em uma viagem a Porto Alegre, visitei o ateliê do Carlos sem avisar e nos demos muito bem. Antes disso, tinha visitado a Vera Wang em Nova York e a Wanda Borges, mas não senti a mesma conexão. O santo bateu com o Carlos, e logo viramos amigos.

Mesmo sem data marcada, garanti meu horário na agenda dele, que estava cheia até 2025. Planejamos tudo com base nisso. Fizemos o noivado, o casamento religioso em São Paulo e, para cada ocasião, pude usar diferentes estilos de roupa. No noivado, optei por algo mais boho chic. No casamento religioso com efeito civil, usei um vestido midi com véu. Já para o casamento principal, o vestido seria a atração.

Casei de cabelo solto, algo que nunca imaginei. Queria que o vestido fosse o protagonista, e ele realmente foi. Eu não queria um cabelo convencional, um coque de sempre, um penteado já esperado. Eu não queria isso. E foi assim que chegamos no cenário perfeito. Como disseram minhas amigas: “vocês estavam um momento, vocês estavam um acontecimento”, e é verdade, foi um acontecimento mesmo. Depois eu tirei a capa maravilhosa e fiquei só com o vestido sequinho, e prendi meu cabelo pra festa. Sempre me falavam que cabelo solto na festa não funciona. Então eu acabei com dois looks em um dia só.

Uma coisa sobre o vestido: a única coisa que eu pedi ao Carlos foi uma capa. Eu disse a ele: “Carlos, não sou o perfil de mulher princesinha. Ele respondeu: “Rainha!” E eu disse: “Exatamente.”

O Carlos deveria me entregar três desenhos, mas ele fez apenas um e me enviou uma mensagem no domingo à noite dizendo: “Não consigo sair desse desenho, só te vejo nele.” Então, pedi para ele me enviar. Eu sou fria, nunca pensei que fosse arrepiar com um vestido, mas quando ele me mandou a inspiração e a foto do desenho, arrepiei dos pés à cabeça. Disse: “É isso!”

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Gravamos uma minissérie com vários episódios desses dias de provas do vestido. No penúltimo dia, o Carlos me revelou que a imagem de inspiração que ele tinha enviado foi criada por inteligência artificial e que o vestido não existia em lugar nenhum. Para alguém com ascendente em Aquário, isso foi a melhor notícia do mundo, pois adoro ser diferente.

No fim, deu tudo muito certo. Conseguimos ser diferentes, mas também atemporais, algo que eu prezei. O resultado foi maravilhoso, graças a Deus.

Eu não prendi cauda no meu vestido. Como a capa era o destaque, super longa, não precisei usá-la na festa. Na festa, fiquei com o vestido normal, sem prender, foi maravilhoso. Até dei cambalhota! Super confortável, quando você faz com um bom designer, não tem erro. Fica perfeito, impecável. Vi vestidos de outras pessoas com algo solto de um lado, um detalhe fofo do outro, isso me dava agonia. O Carlos fez o vestido como se fosse uma escultura pintada em mim. Foi perfeito.

Agora, a dica que eu daria para quem está começando a procurar vestido é: saiba que, se for para fazer um casamento, faça bem feito. Eu decidi investir no meu vestido. Tínhamos um orçamento, e avisei ao Pedro, meu noivo na época, que agora é marido: “Vou investir no meu vestido e ponto final. Pode diminuir o preço de outras coisas, mas no meu vestido, não.” Acho que é isso. Se você se dispõe a casar, a noiva é a atração do momento. Esteja impecável.

Brinco+Sapato+Buquê

Nossa, vou te falar uma coisa, a minha melhor fornecedora, sem dúvidas, foi a das joias. A marca chama Fernanda Felinto, e as meninas falaram: “Mayra, queremos vestir você com nossas joias em todos os eventos do seu casamento.” Então, desde o pré-wedding, casamento religioso, welcome party, luau dos padrinhos e o casamento, foram elas que cuidaram de tudo. Foi impecável, porque eu não precisava pensar em nada. Elas são extremamente criativas e sempre chegavam com tudo pronto para mim.

Elas estudaram minha personalidade para escolher as peças certas para cada momento. A marca precisa ser exaltada, pois elas são perfeitas. Além disso, dei joias da Fernanda Felinto como presentes para as minhas madrinhas. Elas fizeram pingentinhos delicados com a inicial das madrinhas e, atrás, a logo do casamento, que era um raminho de Erva Doce, já que o nome do local é Vila Erva Doce. Ficou tudo muito lindo, delicado e perfeito. Foi um presente atemporal e eterno.

Elas são maravilhosas. Sou cliente fiel e não compro joias em outro lugar. Se soubesse antes, teria pedido para meu marido comprar meu anel de noivado lá, porque elas são realmente perfeitas.

O sapato, mandei fazer na Kila Calçados. Disseram que era muito bom e super confortável. Eu queria um salto bem alto por causa do vestido, para que ele aparecesse bem, e fiquei quase da altura do meu marido. Usei o sapato a festa inteira, até dei cambalhota com ele. Não tive nenhum problema de dor nos pés, foi perfeito. Amei eles. Acho que estão no mercado há uns 60 anos.

Sobre o buquê, como não sou apegada, nem me preocupei com isso. A Tana, que cuidou da decoração e é minha amiga e madrinha, desceu, pegou umas flores e fez o meu buquê. Ficou maravilhoso, melhor do que eu imaginava. É engraçado porque as pessoas dizem: “Meu Deus, como você é tranquila!”

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Mas é porque eu confio tanto em Deus que sei que, ao entregar tudo nas mãos Dele, tudo vai dar certo. Eu rezava todos os dias pelo casamento e pedia a Deus que iluminasse tudo. E deu muito, muito certo por conta disso. Inclusive, um detalhe muito interessante: quando fizemos os convites, escrevemos um para Jesus Cristo, como se Ele fosse um convidado. No dia do casamento, enquanto eu me arrumava, pedi ao cerimonialista para entregar esse convite ao Pedro, meu marido. Ele levou o convite até a igrejinha e o colocou embaixo da porta, para abençoar. Sei que Jesus Cristo estava presente o tempo todo.

Antes da cerimônia

Bom, no dia do casamento, eu acordei cedo e fui fazer uma massagem no local, que o pessoal tinha nos presenteado. Depois, como havia pessoas hospedadas lá também, alguns padrinhos, tomamos café da manhã todos juntos, inclusive meu noivo. Mas depois ele ficou mais com os amigos, os padrinhos, no quarto dele, e eu fui para o quarto dos meus pais para me arrumar, porque era de lá que eu entraria para a cerimônia, sabe? Era uma espécie de hotel, e a porta de saída ficava em frente ao local da cerimônia, então fiquei lá.

O celular não pegava direito, então eu nem queria mandar mensagem para ninguém. Fiquei bem desligada do celular, queria aproveitar mais o momento, sabe?

Mas fiquei sabendo que o Pedro estava extremamente nervoso. Hoje eu digo que meu marido estava se comportando como a noiva, porque ele estava muito nervoso, ansioso, tremendo, até durante a cerimônia. Ele não parava de mexer a perna. Teve uma hora que coloquei a mão nele e falei para ele se acalmar, porque estava extremamente nervoso, tanto que se emocionou bastante na entrada. Foi muito engraçado, mas também muito bom. Eu, por outro lado, estava muito tranquila, em paz.

O maquiador Gustavo Ribeiro e a Calita eu conheci quando ia fazer um trabalho e acabei me maquiando com ele. Amei o trabalho e a pessoa dele, e também adorei a Calita. Na hora, convidei-o para fazer minha maquiagem no casamento. A data coincidiu, então foi perfeito.

O cabelo foi definido com a Calita e o Carlos Bacchi Olha que engraçado. Por causa do vestido, eles falaram que tinha que ser cabelo solto, e depois, para a festa, eu prendi. Evitamos algo clichê e previsível, sabe? Não gostamos disso, preferimos algo mais autêntico. Eu sou muito autêntica e as pessoas que contratei também são. A Calita fez de um jeito super detalhado, com um fiozinho solto, porque ela é super perfeccionista. E o Gustavo, eu pedi para ele: “Gustavo, não quero makes pesadas, não gosto, não acho legal. Quero, daqui a 10 anos, poder me ver e me reconhecer no meu casamento.” Então ele fez uma maquiagem leve e depois deu uma esfumada mais forte na hora da festa. Ficou perfeito.

Padrinhos e madrinhas

Foram 16 casais. Temos muitos amigos especiais, então pensamos o seguinte: ou chamaríamos muitos amigos e acabaria ficando aquele montão de casais, o que eu não acho bonito em um casamento, acho que perde a elegância, né? Ou chamaríamos apenas nossos amigos de infância, e foi isso que fizemos.

Então, foram 16 casais. Entre eles, havia um casal feminino, duas amigas minhas. Elas não são um casal, mas coloquei uma entrando com a Bíblia e a outra com a Nossa Senhora, porque sou devota de Nossa Senhora Aparecida, né? Então, a Nossa Senhora de Fátima, representando todas as Nossas Senhoras, foi um presente especial dos meus pais, que trouxeram de Portugal.

Para os homens, os padrinhos, o terno era cinza médio. Nós demos todas as gravatas, que também eram cinza, mas em um tom mais claro. Para as meninas, pedi apenas tons pastéis, tons mais claros. Na verdade, não exatamente pastéis, apenas pedi para não usarem cores muito fortes, porque não sabia que cor minha mãe e minha sogra usariam. Então, para ficar diferente, falei para irem coloridas como quisessem, mas em tons mais clarinhos. E assim elas foram, ficou bem lindo, ficou bem colorido.

Mas eu não tirei fotos com todas as madrinhas juntas. Tiramos fotos a cada momento com os casais, mas não houve foto de todas as madrinhas juntas, nem de todos os padrinhos juntos.

Cerimônia

Nós contratamos a orquestra Obra Prima, e fiquei encantada. Eles foram excepcionais, tanto na qualidade do serviço quanto como pessoas. A escolha das músicas deixei muito por conta deles. Eles me mostravam, e eu dizia “Nossa, gosto dessa, gosto daquela” e por aí vai.

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Eu já sabia qual música eu queria para minha entrada, isso já era certo. Quem deu a dica foi minha mãe: a Nossa Senhora é “Ave Maria” em aramaico. Não é a “Ave Maria” normal, é em aramaico, é a coisa mais linda. O cantor teve que aprender aramaico para cantá-la, e era a única música que eu sabia que queria para a minha entrada. Ela é bem dramática, combinava muito com meu estilo, com a capa e tudo. O resto, eu só pedi que fossem músicas alegres, porque era um momento muito alegre.

Teve uma que pedi, mais moderna, que foi “Coisa de Deus”, mas ela não foi cantada, era só instrumental. Essa música, cantada pelo Michel Teló e Jorge & Mateus, foi composta pelo Pedro junto com dois amigos quando ele estava me conhecendo. Então, muitas coisas que ele colocou nessa música foram para mim. Eu disse que tinha que ser ela na hora dos votos. Então, quando fizemos os votos, foi essa música que tocou.

O que mais emocionou na cerimônia foi que eu, o tempo todo, estava muito feliz. A emoção veio muito forte quando eu estava lendo os votos para o Pedro, mas, na minha concepção, foi tudo alegre. As pessoas disseram que foi emocionante o tempo todo. Muitas amigas minhas falaram “Nossa, não parei de chorar, porque você entrou e eu fiquei chorando vendo você entrar. Depois, nos votos, fiquei chorando”. Disseram que os votos do Pedro foram lindos, e ele falou sem escrever. Eu tive que escrever os meus.

Durante todo tempo passaram alguns pássaros, tucanos, sabe? A natureza. Tinha gente que se emocionava com isso também. Emocionaram-se muito com o celebrante e também com uma madrinha nossa, a Patrícia, que é nossa terapeuta. Emocionaram-se muito com as palavras dela. Ela foi muito sábia quando falou, sabe? Foi muito lindo. Sobre o celebrante, tínhamos um padre que nos conhece desde quando estávamos juntos, mas ele não pôde ir, então indicou outra pessoa. Tivemos uma reunião com essa pessoa antes, que é o ministro Saulo, e ele foi perfeito, não poderia ter sido melhor. Ele foi uma pessoa extraordinária e ainda nos presenteou com a Nossa Senhora Aparecida, sem palavras.

A entrega das alianças foi com meus sobrinhos. Na entrada dos pajens, eram os filhos das nossas irmãs. Mas, para a entrada das alianças, precisavam ser meninos mais velhos. Então, falamos com dois, de cinco e oito anos, para entrarem com as alianças. As roupas dos pajens, inclusive, me inspirei em roupas londrinas, europeias. Ficou muito lindo! A cor da calça era a cor do terno do noivo e o resto branquinho com uns babadinhos, ficou bem legal. Eu não faria nada diferente. Nada, absolutamente nada de diferente.

Presentinhos que dei para eles: uma cartinha com uma bonequinha de pano para as meninas, porque são todas muito pequenininhas, e para os meninos, um carrinho para eles brincarem durante a cerimônia.

No casamento teve também um Flower Bar, que era um lugar onde os jardineiros pegavam aquelas flores usadas na cerimônia e faziam um buquê pequeno, médio ou grande para os convidados. Então, os convidados podiam ir até lá, em um local separado da festa, e fazer um buquê para levar, do tamanho que quisessem.

Também teve uma pintora que estava pintando a cerimônia do casamento ao vivo. Enquanto estávamos lá casando, ela estava pintando.

Bolo e Doces

Eu tenho trauma de bolo, sabe? Desde quando eu era mais nova, ia a aniversários, o bolo era lindo, mas quando pegava um pedaço, era horrível, tinha abacaxi dentro, uma coisa assim. Então, fiquei traumatizada, nunca gostei, nunca fui fã de bolo. E aí, eu queria que fosse um bolo gostoso para as pessoas comerem. Também teve milkshake no final, junto com sanduíche e pizza, do buffet. Então, eu falei: não, o bolo tem que ser maravilhoso.

Fizemos um bolo bem comprido e grande, da Luí Doces, que também foi responsável pelos doces do meu casamento. Os doces eram todos bem diferentes, muito variados. O bolo foi mil-folhas, porque não acho bonito aquele de massa com pasta americana, sabe? Não acho bonito de jeito nenhum, acho meio brega. Então, falei: quero um bolo de mil-folhas bem lindo.

E eles fizeram na hora. Foi assim: pegaram as frutas, os convidados entraram na pista e o bolo estava sendo feito lá na hora, tudo muito fresco e estava uma delícia. Os doces, vou te falar, quase não sobraram, sobrou uma caixa para a gente. Foi uma festa para 250 pessoas, 247 compareceram e tínhamos oito doces para cada. Além disso, o bolo, não sobrou nada também, viu? Sobrou, tipo, uma palma da mão aberta. E aí, deixei lá para o pessoal da Vila Erva Doce.

Música da Festa

A Natália Tolini, que é minha madrinha de casamento, e eu fui madrinha do casamento dela, foi nossa professora de valsa. A valsa era algo que o Pedro não queria. Não é que ele não quisesse, mas para nós seria indiferente, sabe? Mas depois pensamos: quer saber? As pessoas sempre dizem que se arrependem de não ter feito a valsa, então vamos fazer. Só que nosso medo era ficar aquela coisa meio clichê, ou os noivos não saberem dançar e ficar mais ou menos. Ficamos pensando sobre isso, e a Natália falou: “Não, gente, eu vou dar a valsa de presente para vocês e vou fazer uma valsa que é a cara de vocês.” E dito e feito, dançamos por um minuto, só um minuto mesmo, nada mais que isso, e foi muito legal. As pessoas amaram.

Minha festa foi com pista de dança. Tivemos um DJ, que foi perfeito. Ele inclusive participou da nossa festa de boas-vindas e depois fez o casamento. Antes disso, fizemos uma reunião porque ele queria entender as músicas que gostávamos e tudo mais. Foi engraçado porque tivemos muita afinidade. Ele gostava das mesmas músicas que nós, e era um DJ extremamente eclético. Foi perfeito. Todo mundo elogiou muito o DJ, que se chama DJ Lagoa.

Primeiro, as pessoas chegavam e tinha jazz. Depois do jazz, o DJ tocava. Em seguida, teve a banda Sem Migué, que é uma banda de pagode. Depois, o DJ voltou a tocar, e nessa segunda vez foi só hip hop e rap, porque são músicas que amo. Tem uma balada em Goiânia que se chamava Fiction, que todo mundo ia e amava, então fizemos uma estação Fiction. Tocou MV Bill e Camila CdD, e eu e meu noivo subimos no palco, cantando. Foi muito engraçado, as pessoas amaram. Tivemos uma hora dessas músicas, o DJ fez um potporri para não ficar chato para quem não gosta. Depois entrou o sertanejo, que tocou, tocou, tocou, e depois veio o DJ de novo. Foi muito legal porque as pessoas falavam “Meu Deus, esse DJ é maravilhoso, parece a playlist do seu carro”. Ele conseguiu fazer uma leitura perfeita da pista, sabe? Ele foi perfeito, maravilhoso.

Todos foram maravilhosos. Teve uma música que marcou o casamento, porque é uma música que eu sempre escuto, que é “Empire State of Mind”. Inclusive, meu chá de lingerie teve como tema “Gossip Girl” e foi em Nova York, que é uma das cidades que mais amamos. “Empire State of Mind” fala de Nova York, né?

Então, essa música é muito minha, e todo mundo lembrava de mim. Até hoje recebo vídeos de pessoas dizendo “Olha aqui, a música!” quando está tocando em algum lugar. Sempre, sempre me mandam. Então, essa foi uma música que realmente marcou.

Buffet

Sobre o buffet, ficamos muito felizes com a escolha, era exatamente o que eu queria. Para mim, o Casa Lis é o melhor buffet do Brasil. Nossa, para mim, está no top 3 mesmo. Muito, muito, muito bom.

Tivemos serviço volante, jantar, entradas e, no final, sanduíche, pizza e milkshake. Tivemos tudo isso. As pessoas comentaram que o tempo todo eles limpavam as mesas na hora certa, tiravam as coisas, não ficava nada sujo, tudo impecável.

Disseram que estava tudo muito variado, e estava mesmo. Elogiaram muito a lagosta, que já estava sendo servida quando os convidados chegavam. Estava tudo muito fresco, pessoas extremamente educadas. O buffet também deixou “sombras” comigo, com meu noivo e com meu pai, estando sempre por perto. Eu não bebo, então minha “sombra”, Tati, fazia um drink com água para as pessoas não ficarem perguntando. E vinha naquela taça linda, que eu pedi, aquelas taças mais abertas, que acho muito chique e linda.

Foi impecável o tempo todo. Comida até o final da festa, quentinha, tudo perfeito. Se conseguimos comer durante o casamento? Eu comi só o que queria mesmo, que foram as entradas e tudo mais. O Pedro, no final, quando estávamos subindo para o quarto, queria voltar para comer mais alguma coisa. Eu disse que não, chega. Ele comeu bem também.

Servimos bebida alcoólica. Tínhamos o bar de drinks, uma whiskeria com charuto, e um canto do vinho. A área tinha pelegos, poltronas e lenha. O vinho também foi servido na festa. Tínhamos cervejas e champanhe.

Contratamos um serviço de bar separado do buffet, que foi o Malibu, que fez a parte do bar e da whiskeria. No bar, havia uns oito drinks lindos e maravilhosos que eles faziam. Não tinha fila no bar, porque era 360 graus, e a whiskeria tinha todos os drinks feitos com uísque e uísque puro também, além da charutaria, que tinha charutos à vontade para todos.

As pessoas também comentaram que o copo nunca ficava vazio, que para fazer os drinks era tudo muito rápido. Os bartenders explicavam sobre os drinks, contavam histórias tanto da whiskeria quanto do bar. Isso foi muito legal.

Convites

Os convites foram super simples. Fiz questão de algo minimalista. Acho que quando você coloca muitos detalhes no convite, acaba criando uma expectativa desnecessária. Então, foi bem minimalista mesmo. Quem me ajudou a fazer foi a Ana, do design Danka Studios, e a LL gráfica. A caligrafia perfeita foi feita pela Marcilaine. Inclusive, ela fez a caligrafia, embalou o convite e colocou em um saquinho. Ela também colocou cheirinho de erva-doce.

Outra curiosidade: o casamento tinha cheiro de erva-doce. Borrifamos esse aroma também no salão.

Convidados

A festa era para 250 convidados, e estiveram presentes 247. Fizemos uma lista inicial maior, de 300 pessoas. Fizemos RSVP ativo, mas, assim, dica: acho que a parte mais trabalhosa foi a lista de convidados. Porque você fica pensando, né? “Nossa, preciso convidar pessoas da família do meu pai, da minha mãe e tudo mais, mas ao mesmo tempo, se eu convidar essas pessoas, vou ter que abrir mão de algumas pessoas que gostaria de ter no meu casamento.”

Então, converse primeiro com os pais, veja quem eles não abrem mão de convidar e quem eles abrem mão, para você entender quantas pessoas poderá chamar entre seus amigos e tudo mais. E assim, não tivemos aquela cerimônia de “preciso chamar fulano porque estou chamando ciclano”. Não, de verdade chamamos pessoas que participaram da nossa vida e gostam de nós genuinamente. Tanto que todas as mulheres que trabalharam na minha casa como empregadas foram convidadas, e duas estavam presentes. Minha manicure foi convidada e também foi. Então, chamei pessoas que genuinamente torcem por nós. Porque, às vezes, convivemos no dia a dia com pessoas que são mais interesseiras do que qualquer outra coisa, que na verdade não torcem por você genuinamente. Tem gente que gosta de você de graça. Dei o exemplo delas, mas tenho amigas assim também. Às vezes, as pessoas chamam outras pessoas importantes, mas poxa, e quem está ali com você todo dia? Quem está cuidando de você? Acho que não podemos esquecer dessas pessoas.

Se faltou alguém que gostaríamos de ter convidado, é como eu disse, gostaríamos de ter um monte de gente. Queríamos ter chamado, mas quando você faz algo menor, às vezes, uma pessoa ou outra entende. Agora, se fosse uma festa grande e você esquecesse de alguém, aí fica chato. Então, é isso.

E sobre as surpresas com a presença, nossa, tivemos várias. Teve uma pessoa que era minha seguidora, nos tornamos amigas. Ela mora em Nova York, nunca viaja para o Brasil nessa época, mas veio só para o meu casamento. Fiquei muito feliz com a vinda dela, ela deixou filho, marido, todo mundo e veio. Essa pessoa me surpreendeu e me deixou extremamente feliz.

Fim da festa

Nossa, a festa terminou com a gente quase mandando as pessoas embora, brincadeiras à parte, mas foi basicamente isso. Todo mundo ainda estava lá e tivemos que realmente finalizar. O DJ já sabia qual seria a última música e quem deu trabalho para ir embora foi o próprio noivo. Mas todo mundo entendeu. Fizemos uma festa de oito horas e, na hora, até perguntaram se queríamos adicionar mais tempo.

E o Pedro, meu marido, queria muito. Só que eu falei: gente, chega um momento em que passa da hora, né? Então, para ser bom, aquela coisa de “quero mais”, tem que finalizar na hora certa. Porque se não, passa e vira aquela coisa de bêbado, doido e tal, e briga, né? A gente nunca sabe o que pode acontecer. Então, acho que oito horas foi ideal.

Sobrou muita gente, então muitos foram embora de van. A última van saiu de lá quase às duas da manhã. Nós estávamos hospedados lá, então para a gente foi mais tranquilo. Eu e alguns padrinhos estávamos hospedados lá também, então foi bem tranquilo.

Beleza da noiva

Uma coisa que eu fiz e não me arrependo de jeito nenhum foi me organizar de forma antecipada para tudo, inclusive para perder peso, porque a gente sempre quer estar no melhor corpo, né? E eu trabalho com isso. Via muitas pessoas emagrecendo muito rápido para subir no altar magras, mas subiam magras e flácidas, ficava uma coisa estranha, e depois engordavam o dobro. Então, quando você faz uma coisa bem feita, acompanhada, com um ano de antecedência, não tem erro. Foi o que eu fiz.

Outra pessoa importante foi o Dr. Bones, meu dermatologista. Começamos o processo de cuidar da pele um ano antes.

Seis meses antes, ele iniciou o protocolo noiva, chamado “Bride to Be”. Foi perfeito. Se não fosse ele, acho que não estaria tudo tão harmonioso. Ele não faz nada exagerado, apenas melhora o que você já tem. Ficou impecável. Não posso esquecer das meninas que cuidaram do meu cabelo, a Bárbara e a Bethânia. A Bárbara cuida da saúde capilar e das minhas mechas. Testamos cores de mechas dois anos antes do casamento, olha isso. A Bethânia, que é irmã da Bárbara, cortou meu cabelo. Ela também faz mechas, mas é especialista em corte. O corte tinha que ser muito certinho, um dedinho acima do vestido. Ela conseguiu fazer perfeitamente. Tanto que algumas pessoas no casamento disseram: “Nossa, quem cortou seu cabelo? Está muito perfeito, muito reto. Quero cortar com ela.” Enfim, deu muito certo.

A Sabrina fez minhas unhas com o método russo. Ela pesquisou como seria a unha da noiva, então não foi simplesmente “ah, fiz a unha”. Tudo foi muito calculado e muito bonitinho da parte delas. Minha sobrancelha foi cuidada pela Júlia Pinheiro, também perfeita. Organizamos essa questão da sobrancelha um ano antes. Eu tinha feito micropigmentação, usei laser, e estava horrível. Ela me salvou. Conheci-a seis meses antes do meu casamento, e ela me ajudou com todo o processo.

Dicas da Noiva

Outra dica que eu dou é: eu não queria fazer nada. E o Pedro, que é mais animado, queria fazer um monte de coisas, inclusive ele queria fazer várias festas antes do casamento. Acabamos fazendo o pré-wedding, o casamento religioso com efeito civil, que depois teve um almoço em São Paulo. Passaram três dias, e fizemos a welcome party para receber os amigos de São Paulo em Goiânia, no rooftop. Também fizemos um luau para os padrinhos, porque estavam hospedados no local do casamento. Fomos para lá na sexta-feira e o casamento foi no sábado. Além disso, teve o meu chá de lingerie que minhas amigas organizaram, que foi maravilhoso.

Fizemos todas essas festinhas, e foi muito legal, porque todo mundo me dizia: “Aproveita, porque passa rápido. Aproveita, porque passa rápido. Você vai se arrepender de muita coisa. Eu não comi no meu casamento, queria ter comido”, sabe? Disseram tantas coisas assim para mim que eu pensei: “Meu Deus do céu, será que vou sentir essas coisas também?”

E eu não senti nada disso. Não acho que deveria ter comido mais, ou menos, ou que deveria ter aproveitado mais, porque tudo foi na medida certa, no tempo certo. Essas festas, o welcome party, o luau, e outras, dias antes, foram muito legais. É bom porque as pessoas interagem, ficam amigas, pessoas que não se conheciam acabam se conhecendo e vira um grande grupo. No casamento, todo mundo já estava muito animado e conectado. Acho que por isso meu casamento foi tão animado, porque esses eventos antecipados ajudaram.

Também defini algumas coisas para mim. Sabia o que queria fazer na minha festa e fiz. Sabia que os noivos definem se a festa vai durar ou não, então os noivos precisam ficar na pista o tempo todo, animados. Fui essa pessoa. Não quis jantar e foi uma escolha minha, e estava tudo bem.

Até hoje estou tranquila com essa decisão. Comi as entradinhas, que era o que mais queria comer, e pronto. Disse que não sairia da pista. Outra coisa: o feedback dos meus convidados. Não saímos para cumprimentar as pessoas, elas que vinham até nós. A pista estava tão cheia que cumprimentava todos ali mesmo, o que gerou uma certa interação e acolhimento. Todos se sentiram acolhidos. Aquela convidada de Nova York, por exemplo, foi sozinha e disse: “Mayra, me senti muito acolhida”. Acho que a noiva dar atenção a todos é muito importante. Eu estava sempre em um grupinho, depois ia para outro, voltava para um grupinho, não ficava só em um lugar. Todos se sentiram muito amados, e isso faz toda a diferença.

PÓS CASAMENTO

Ficha técnica

  • Cerimonial e Assessoria: Alexandre Lozi
  • Local: Villa Erva Docce
  • Celebrante: Ministro Saulo
  • Música de Cerimônia: Orquestra Obra Prima
  • Fotografia: Danilo Gouveia e equipe
  • Filme: Griffe Films e equipe
  • Decoração: Vero Festas
  • Iluminação: B2
  • Toldo: Alpha Cenografia
  • Buffet: Casa Lis
  • Bar: Malibu
  • DJ: Lagoa
  • Banda: Fred (Jazz)
  • Atração: Sem Migué (pagode) + Panda (sertanejo)
  • Bolo: Lui Doces
  • Doces: Lui Doces
  • Bem-casados: Art Doces
  • Chocolate: Lui Doces
  • Sandálias: Smack Bliss
  • Convite: LL Gráfica
  • Caligrafia: Marcilaine
  • Identidade visual: Danka Studio
  • Gerador: Mix
  • Vestido de noiva: Carlos Bacchi
  • Cabelo: Calita Marques
  • Maquiagem: Gustavo Ribeiro
  • Acessórios: Fernanda Felinto
  • Roupa do noivo: Finotti
  • Gravata e sapato: Ricardo Almeida
  • Lapelas dos padrinhos: Vero Festa
  • Roupa das Damas e Pajens: Vicentina
  • Alianças: Hstern + Tiffany
  • Doces dos quartos dos padrinhos: La Grand Patisserie

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