Casamento na praia ou no campo? Foi assim que começou a busca de Maira e Erick pelo lugar ideal para casarem-se. Encontraram no Luai Cabanas, em Maresias, o lugar perfeito para a união. A proximidade do mar, a beleza e o atendimento fizeram com que os noivos tivessem toda a certeza de que seria lá.
Com o pé na areia durante todo o casamento, a noiva optou por conforto e aproveitar ao máximo a sua festa. Seu vestido ideal para o casamento na praia foi um modelo da YolanCris para Casamarela – onde também alugou o véu perfeito para compor o seu look. O complemento ficou por conta da linda grinalda de flores brancas de seda na lateral do cabelo, da Graciella Starling.
A decoração boho chic da cerimônia e da festa harmonizou com o clima da praia e a escolha de cores fortes – como o marsala – trouxe personalidade e chamou atenção para cada detalhe da composição. Após pesquisarem por muitas referências na internet, Maira e Erick tinham ideia do que queriam e, a partir disso, idealizaram todo o projeto com a decoradora Mara Perez.
Confira todas as fotos e o relato da noiva sobre este lindo casamento na praia.
Os Casamentos Reais publicados no CaseMe são escritos diretamente pelas noivas ou noivos. Nossa proposta é uma troca real de experiências, sejam boas ou ruins, que ajudem outras noivas que ainda estão no processo, com foco e inspiração!
Noivos: Maíra de Melo Vieira e Erik Temple
Local: Luai Cabanas, Maresias, São Sebastião/SP
Data: 19.05.2018
◊ ANTES DO CASAMENTO
História do casal:
Fomos apresentados por uma prima em comum, Caroline, que, no dia em que nos conhecemos, e depois de algum tempo de conversa, logo disse que tinha um primo que tinha “tudo a ver” comigo, e que era um príncipe (era mesmo). Nosso primeiro encontro foi na Sala São Paulo, em um concerto de jazz, para o qual eu o convidei. Somos muito diferentes, e nos complementamos perfeitamente. Gostamos muito de viajar, ficar em casa juntos, comer bem, churrasco, boteco, receber e visitar os amigos…
O pedido de casamento:
Desde o início do namoro, falávamos que iríamos nos casar. Quando decidimos iniciar os preparativos, não houve pedido de casamento, nem anel de noivado. Foi tudo natural, decidimos a data, começamos a fechar os fornecedores. Mas ele sabia que eu gostaria de um pedido oficial. Já não tinha muitas esperanças de que ele viria, pois já estávamos há alguns meses envolvidos com os preparativos do casamento. Em uma viagem à África do Sul e às Ilhas Maurício, em outubro de 2017, na última noite, ele me surpreendeu com o pedido no jantar, enquanto falávamos sobre o quão perfeita havia sido, mais uma vez, nossa viagem. Tirou o anel do bolso, ajoelhou, a coisa toda, e realmente me surpreendeu.
◊ O CASAMENTO
Os preparativos:
Começamos a procurar o local em julho de 2017, com a intenção de fechar data em abril de 2018. Após 1 mês de pesquisas e de visitas dos locais selecionados, fechamos o local em setembro de 2017, para maio de 2018. Foram, assim, aproximadamente 9 meses de preparação. Foi bem tranquilo, achamos que foi uma boa antecedência.
Procuramos locais para casamento na praia e no campo na internet e selecionamos os que mais gostamos para visitas. Visitamos 3 fazendas e 3 locais para casamento na praia. Eu queria um casamento com estilo rústico chique (minha ideia inicial era casarmos em Tulum, no México, mas a ideia não foi bem recebida pela família e alguns amigos, e acabamos desistindo). Quando visitamos o Luai Cabanas, embora sob chuva torrencial, imediatamente nos identificamos com o lugar. Parecia que o mar entraria no local, tão perto é do mar. Também fomos muito bem atendidos pelo proprietário do Luai e pela equipe dele, o que também contribuiu para nossa decisão.
O Luai Cabanas nos indicou alguns fornecedores. Pesquisamos alguns fotógrafos com base nessas indicações e outras que havíamos recebido, e acabamos fechando com o fotógrafo indicado pelo Luai, que, pelos materiais que vimos, nos pareceu ter a maior expertise em praia. Até então, ainda não tínhamos contratado assessoria, e o fotógrafo nos indicou algumas. Após algumas conversas, fechamos com a Paula Rauch, que é especializada em casamentos na praia, morou muitos anos em Maresias e conhece muito bem as peculiaridades de um casamento na praia. Ela nos passou uma lista com indicação de outros fornecedores. A maioria dos demais fornecedores, fechamos dentre as indicações dela. Mas houve alguns que fechamos por conta própria, pois já tínhamos indicação e referências de amigos. Foi o caso do buffet e do DJ/som/iluminação.
Eu e Erik fizemos todas as cotações, negociações, visitas, degustações, e decidimos juntos todos os fornecedores. Fechamos a “assessoria parcial”, que envolvia nos passar a lista de fornecedores indicados (com alguns dos quais a assessora tinha uma parceria, o que, supostamente, nos daria um desconto), uma linha direta para um certo aconselhamento e tirar dúvidas, e um envolvimento direto no último mês e no dia do casamento, com coordenação dos fornecedores, cronograma, montagem, cerimonial e organização no dia. Achamos que foi o suficiente. O mais importante é ter a assessoria no último mês e no dia do casamento, para coordenar todos os fornecedores, fazer um check list final, providenciar últimos ajustes, se necessário, e garantir que tudo dê certo na montagem e no dia.
O vestido de noiva:
Como o casamento seria na praia, o vestido tinha que ser adequado a esse ambiente. Minha ideia inicial era um vestido em renda, com cara de praia, mas imponente e marcante, tipo “princesa havaiana”. Sou pragmática nesse aspecto e, desde o início, não queria comprar o vestido, pois o valor é altíssimo para algo que somente usaria uma vez. Queria um vestido de alta costura, mas que eu pudesse alugar. Pesquisando, soube que era possível alugar vestidos da grife espanhola YolanCris em São Paulo, e que essa grife tem uma linha “boho” lindíssima. Fui à loja Casamarela, que representa YolanCris com exclusividade no Brasil, e fechei o vestido lá (aluguel). Embora tenha experimentado vários, fechei o primeiro que vesti. Ficou perfeito e era exatamente na linha que eu queria.
Experimentei vários véus e o véu em renda, que achei que ficaria “over” (vestido em renda, véu em renda…), ficou lindo com o vestido. Também fechei na Casamarela.
Eu não sabia muito bem que tipo de grinalda queria. Pesquisei bastante na internet, penteados e arranjos. Decidi que usaria o cabelo meio preso, na lateral, e optei por um arranjo de flores brancas de seda, na lateral presa (minha ideia era misturar “princesa havaiana” com “miss universo australiana surfista” – pretensão…). Aluguei o arranjo na Graciella Starling.
O vestido foi preparado para que eu pudesse prender a calda durante a festa. Prendi, com ajuda da assessora, e deu certo.
É difícil dar dica sobre vestido de noiva, pois é muito pessoal. Para mim, o mais importante é, primeiro, definir até quanto está disposta a pagar, se faz questão ou não de um vestido de determinada grife, e se faz questão de comprar ou se está disposta a alugar. A partir desses fatores, fica mais fácil saber onde procurar. Tendo isso definido, há mercado para todos os estilos e gostos.
Acessórios:
Minha grande dúvida foram os brincos. Acabei usando brincos de pérolas com cristais de uma das madrinhas, uma querida amiga, de quem eu também fui madrinha. O único acessório que usei, além do arranjo no cabelo e dos brincos, foi meu anel de noivado.
O casamento e a festa foram pé na areia. Depois de alguma hesitação, decidi seguir meus instintos e me casar descalça. Foi a melhor decisão. Senti os pés na areia até o final, pulei, dancei e me diverti sem preocupação ou dores, e aproveitei ao máximo. Mandei fazer barefoot sandals sob medida em cristais Svarowski e pérolas com a Giuliane Melo, do Ateliê Bem Casada. Ficaram lindas e delicadas, mas achei que foi desnecessário, pois não apareceram em nenhum momento (como era de se esperar) e acabei tirando antes da festa.
O buquê foi feito pela decoradora, Mara Perez, em tons de branco e marsala, com flores e folhagens exóticas, e eu amei.
Roupa do noivo:
Queríamos terno de linho areia, que não é muito fácil de encontrar. Encontramos na Aramis do jeito que queríamos e fechamos lá. Vimos juntos as opções e decidimos juntos.
Making of:
Estávamos hospedados no Luai Cabanas, com nossas famílias e alguns padrinhos, desde sexta-feira. Falamos pela última vez no sábado de manhã, segui para o dia da noiva, com as madrinhas (lá mesmo, no Luai Cabanas, há spa de massagem e espaço para cabelo e maquiagem), e ele passou o dia com os amigos, até a hora de se arrumar. Estávamos um pouco ansiosos, tive dificuldade para dormir de sexta para sábado, mas, no próprio sábado, o dia passou muito rápido.
Cerimônia:
Não sou religiosa, embora seja espiritualizada, e o Erik, embora tenha bastante fé, não pratica nenhuma religião. Queríamos uma cerimônia agnóstica, na praia, no mesmo local da festa. A cerimônia também foi no Luai Cabanas, de frente para o mar. A celebração foi feita pelo Casamento Celta. Os momentos mais emocionantes foram a leitura dos votos de um para o outro e os discursos dos nossos pais.
Música da cerimônia:
Contratamos um músico solo, voz e violão (Rodrigo Farah), para fazer a sala de espera, a cerimônia, e o coquetel pós-cerimônia. Escolhemos todo o repertório da cerimônia junto com ele, composto por músicas que gostamos e que tinham um sentido para nós durante a cerimônia.
Padrinhos e madrinhas:
Foram 12 casais. Minha irmã entrou como dama de honra, junto com as duas daminhas (minhas sobrinhas). Os padrinhos também usaram terno de linho areia, com camisa branca. As madrinhas usaram vestidos longos, na paleta nude/rosa claro.
Damas e pajens:
Foram duas daminhas, minhas sobrinhas (filhas do meu irmão). Elas entraram antes de mim, jogando pétalas, abrindo caminho para a entrada da noiva. Mandei fazer os vestidos delas sob medida.
Local da festa:
Atendeu totalmente às nossas expectativas. Foi exatamente como imaginamos. Só faltou o dia de sol, mas esse é um risco que se corre ao se escolher casar ao ar livre, mesmo em um mês com índice pluviométrico baixo. Felizmente, a chuva parou pouco antes do casamento e tudo foi perfeito.
Decoração:
Sempre quisemos o estilo rústico chique, que tem mais a ver conosco. Pesquisei muitas referências, tínhamos uma ideia do que queríamos, e, a partir disso, o idealizamos junto com a decoradora. Atendeu às nossas expectativas, ficou tudo lindo. Não faríamos nada diferente.
Bolos e doces:
Optamos por não ter bolo, pois as pessoas não comem, e acaba sendo apenas decorativo. Também nesse aspecto, fomos pragmáticos, não era um item de que fazíamos questão. Optamos por uma mesa de doces rica e com bastante variedade. Havia um equilíbrio entre doces com chocolate, doces com frutas, e doces com nozes, que era harmônico, ainda, com as sobremesas do buffet. Fizemos algumas degustações, escolhemos o fornecedor que mais gostamos, e cada doce que seria servido. A nosso ver, não houve excesso nem falta, estava tudo equilibrado.
Buffet:
Optamos por menu degustação com mesa e serviço em mini porções. Adoramos tudo na degustação e, no dia, foi tudo à altura do que havíamos experimentado. O sistema da festa era coquetel (60% das pessoas sentadas, 40% em pé, nos lounges e mesas bistrô). O sistema de jantar degustação foi perfeito e muito adequado ao sistema da festa (sem aquelas filas horrorosas de buffet). Os convidados elogiaram muito a agilidade, frequência e qualidade do serviço e a comida. Achamos que foi uma ótima escolha.
Havia um “sombra” que nos lembrava de comer, nos trazia comida, bebida etc. Comemos bem, embora não tenhamos conseguido comer de tudo, em meio a tanta agitação.
Bebidas alcoólicas, foram servidos espumante e cerveja, e contratamos um bar, que serviu várias opções de drinks e caipirinhas, que também escolhemos com base em degustações. O bar foi muito elogiado, além de ser muito gostoso. De início, estávamos um pouco hesitantes com o investimento adicional, mas valeu a pena.
Música da festa:
A festa teve apenas DJ. Erik e eu não gostamos muito do repertório de bandas de casamento e, desde o início, não quisemos contratar banda. Queríamos um DJ top, que levantasse a festa do início ao fim, com o estilo de música que gostamos (música de balada, predominantemente). O DJ Klaus Drumn tocou no casamento de um amigo da faculdade alguns anos atrás, gostei muito e, desde então, decidi que tocaria no meu casamento. Nem chegamos a cotar outros.
A música que mais nos marcou, com certeza, foi a última música da festa, que o DJ tocou a meu pedido: Summer, do Calvin Harris. Adoramos essa música, foi um momento de êxtase total.
Registros:
Contratamos o Filipe Paes / Studio 47, que foi indicação do Luai Cabanas. Foi muito tranquilo sermos filmados e fotografados, o Filipe é tranquilo, nos deixou à vontade. Gostamos de registrar tudo! Principalmente a cerimônia e a festa. Mas as sessões de fotos com as madrinhas no making of, e dos noivos na praia e no Luai após a cerimônia, também ficaram lindas.
Convidados:
A festa foi para 120 pessoas. Não queríamos uma festa grande. Queríamos algo menor, com quem realmente queríamos que estivesse presente. Convidamos aproximadamente 190 pessoas, e tivemos aproximadamente 120 presentes (sem contar as crianças). Não contratamos RSVP ativo, nós mesmos fomos fazendo follow-up da presença ou ausência com os convidados (poucas pessoas confirmaram pelo site, como pedimos no convite). Optamos por isso porque nosso orçamento já estava muito estourado no final, mas, se o orçamento não for problema, melhor contratar o RSVP ativo, e ter um trabalho a menos.
Lista de convidados também é algo muito pessoal, difícil dar dicas. Mas acho essencial o casal não brigar por lista (por nada, na verdade). Tudo pode ser decidido conjuntamente com diálogo. Também é importante definir o orçamento máximo, para saber quantas pessoas poderão ser convidadas.
Todos que convidamos e que não puderam comparecer fizeram falta. Ficamos muito felizes por todos que fizeram esforços para irem a Maresias nos prestigiar, vindos da capital e do interior de SP, de outros estados e de outros países.
Ferramentas:
Usei muito o Instagram para pesquisa de referências e recomendo.
◊ APÓS O CASAMENTO
Lua-de-mel:
Fomos para a Itália, por 20 dias. Fizemos o roteiro: Cinque Terre – Pisa – Luca – Florença e Toscana – Roma – Capri – Costa Amalfitana. Recomendamos. Europa é sempre bom.
Dicas importantes sobre a organização pós casamento + lua-de mel + novo apartamento:
Orçamento é tudo. Defina prioridades, orçamentos, e faça tudo de modo planejado. Sobretudo, não se endivide!
Presentes:
Fizemos lista de cotas de lua de mel, o que foi ótimo para nós. Investimos o que ganhamos na lua de mel. Procuramos agradecer todos os presentes individualmente, ainda que informalmente, por mensagem no Whatsapp, por exemplo.
Ficha técnica:
♦ Cerimonial e Assessoria: Paula Rauch Casamento na Praia
♦ Local da Cerimônia: Luai Cabanas
♦ Celebrante: Casamento Celta
♦ Música de Cerimônia: Rodrigo Farah (Two of Us)
♦ Decoração da cerimônia: Mara Perez
♦ Local da Festa: Luai Cabanas
♦ Buffet: Bendita Cozinha
♦ Decoração: Mara Perez
♦ Florista: Mara Perez
♦ Iluminação: Klaus Eventos
♦ Mobiliário: Mara Perez / Luai Cabanas / Natureza Lounge
♦ Plantas: Mara Perez
♦ Bar: Conceito Bar
♦ Música da Festa (DJ, Banda, Sax, Bateria): DJ Klaus Drumn
♦ Fotografia: Filipe Paes / Studio 47
♦ Filme: Filipe Paes / Studio 47
♦ Doces: Carol Melo
♦ Bem-casados: Carol Melo
♦ Convite: Susana Fujita
♦ Identidade visual: Susana Fujita
♦ Gerador: próprio do Luai Cabanas
♦ Manobra e Segurança: segurança equipe Luai Cabanas / manobrista N/A
♦ Vestido de Noiva: YolanCris
♦ Véu: Casamarela
♦ Grinalda: Graciella Starling
♦ Cabelo e Maquiagem: Cabelo: Ramon McQueen / maquiagem: Patricia Dalcin
♦ Sapatos: barefoot sandals Ateliê Bem Casada
♦ Buquê: Mara Perez
♦ Roupa do noivo: Aramis
♦ Lapelas dos padrinhos: Mara Perez
♦ Alianças: Vivara
♦ Hotel da noite de núpcias: Luai Cabanas
♦ Lua de mel: Itália
♦ Lista de presentes: Casar.com
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