Milene gosta de contar histórias! Ela dividiu com a gente detalhes, momentos íntimos e muita dica boa sobre como organizar seu casamento. Essa matéria está cheia de histórias interessantes.
Milene se apaixonou por um vestido que viu no Instagram, e foi até Miami atrás dele. E ela conta, assim como muitas noivas, que acabou se apaixonando por outro, com a mesma estrutura, mas tomara que caia, modelo que ela sabia que não queria! Muitas noivas narram a mesma situação, são os vestidos escolhendo as noivas.
Ela conta também sobre uma tradição que está se estabelecendo na família de formar uma banda, a Family Band, para tocar nos casamentos. Esta foi a 3ª apresentação em casamentos da família e tem sido sucesso completo.
“As músicas foram essas – Come Together , Stand By Me, Valerie, Whisky a GoGo e Fio Maravilha. Se ficou bom eu não sei, mas que o pessoal gostou e foi o ponto alto da festa… ah, não tem como negar! Algumas pessoas já imaginavam que teria, outras não faziam ideia que essa “banda” existia.”
Conheça as histórias por trás deste casamento, como o noivo já tinha dito que casaria com ela (de brincadeira) quando ela ainda brincava de barbie, como ele demorou 9 meses para chamar a Milene para sair e muitas outras histórias. Inspire-se no modo da Milene curtir, contar e organizar seu casamento.
Os Casamentos Reais publicados no CaseMe são escritos diretamente pelos noivos, em 1ª pessoa. Nossa proposta é uma troca livre e real de experiências, sejam boas ou ruins, que ajudem outros casais que ainda estão no caminho!
Noivos: Milene Cardoso e Leonardo Moratta
Local: Terras de Clara, Morungaba – 100 km de São Paulo (interior)
Data: 06 de outubro de 2018
História do casal:
Não sei no que vocês acreditam ou não, mas histórias de amor existem, e, às vezes, vêm acompanhadas de uma ajuda do destino.
Nós estudamos na mesma escola e o Leo era da sala da minha irmã, já que ele é 4 anos mais velho do que eu. Acreditem ou não, lá pelos 12 anos, ele já demonstrava um certo interessezinho por mim (aquela coisa de criança, mas conta vai) pois vivia dizendo para a minha irmã que se casaria comigo um dia. Pois é….tenha cuidado com o que se deseja, não é mesmo? Enquanto isso, eu brincava de Barbie ainda então estava um pouco difícil de algo acontecer naquele momento.
Cada um seguiu seu caminho. Estudos, faculdades, trabalhos… Ele, jogador de futebol, morou fora, jogou na Espanha, na Holanda, voltou, abriu um estúdio de treinamento funcional. Eu, me formei em moda e fotografia, morei em Milão, voltei e trabalhava em uma revista de moda, viajando para lá e para cá.
Bom, quinze anos se passaram. Graças ao casamento da minha irmã e aquela vontade de ficar em forma, as mulheres da minha família – minha mãe e minha irmã, no caso – descobriram que o Leo era educador físico e começaram a fazer aulas com ele na academia do prédio mesmo. Depois de MUITO insistir que eu fizesse também, acabei cedendo e decidi me juntar a elas nas aulas.
Oito horas da manhã, cara amassada, sem maquiagem, rabo de cavalo, roupa de ginástica, bela aparência para um reencontro, não? DETALHE: OS DOIS NAMORAVAM. Mas, o que é pra ser, né? ….. As aulas em trio se tornaram particulares, as roupas de ginástica ficaram mais bonitas, o cabelo mais bem preso, até um corretivo começou a rolar para disfarçar a cara amassada. hahaha Nós dois começamos a nos importar e a nos gostar, até que os encontros saíram da academia do prédio (obviamente que os namoros terminaram antes).
Quase nove meses depois, eu chamei o Leo pra sair. Ok, lerdo. Fomos em um restaurante japonês, eu não calei a boca o caminho inteiro dentro do carro. Engraçado pois a gente se via três vezes por semana, conversávamos sobre tudo, mas era a primeira vez que nos víamos “arrumados”. Sem roupa de academia. O primeiro beijo foi no carro (não me orgulho também). Mas foi bom. Não foi incrível. Foi bom.
E eu digo isso porque eu não me apaixonei de primeira. Eu digo para ele, e disse nos meus votos de casamento que ele me conquistou. O que também tem seu valor, e muito. Ele é um dos últimos românticos, desses que mandam flores mesmo fora de datas especiais e escrevem cartas. Estou falando em ESCREVER CARTAS a mão mesmo, papel e caneta, frente e verso… não comprar um cartão na loja. Se isso já tinha seu valor antigamente, hoje então, com esses iPhones da vida… nem se fala. E isso tudo foi muito novo para mim. Ele é muito diferenciado, realmente. No começo eu achei muito meloso… mandar mensagens, cartas, flores, se declarar. Se preocupar comigo. É tao estranho. Estranho? Lógico que não. Isso deveria ser o comum, mas infelizmente não é. Vejo homens tratando mulheres como objeto hoje em dia… isso é terrível, mas parece cada vez mais normal. O cavalheirismo acabou. COMO EU SOU SORTUDA POR TER ESSE HOMEM. SÉRIO. E hoje eu não consigo viver sem essa criatura. Nós nos damos muito bem, apesar de dizerem que PEIXES e ÁRIES nunca por nada jamais nessa vida ou em qualquer outra podem dar certo. Hahaha
Sobre o que temos em comum… VIAJAR, com certeza. De passear, conhecer coisas novas, lugares novos. E também amamos muito muito nosso filho de quatro patas, o Zidane, um buldogue francês de 3 anos que resolvemos pegar um poooooouco precocemente: com um mês de namoro =). Foi uma decisão burra e não pensada na hora mas, com certeza, a mais certa de todas. Já somos uma família.
O pedido de casamento:
O pedido de casamento foi em Paris, em frente a Torre Eiffel. Ele sabe que é o lugar que eu mais amo no mundo. Fizemos um piquenique ao entardecer no jardim… foi muito lindo, foi especial demais. PORÉÉÉEÉM, eu já esperava né ? Hahaha poxa, Torre Eiffel, ele nervoso daquele jeito, a gente já conversava sobre casamento e tal… Não tiro o mérito dele, foi DEMAIS. Você é romântico, amor, parabéns.
Créditos: todas as fotos desta matéria são do Roberto Tamer
Os preparativos:
A bagunça, e gostaria de chamar assim porque realmente foi, começou a ser preparada com um ano de antecedência. Mas entendam bagunça de forma carinhosa… E organizada. É bagunça de farra mesmo.
Fiquei noiva no dia 10 de outubro de 2017 e assim que voltamos de viagem já marcamos um almoço com a nossa assessora. Aliás, PRIMEIRA E ESSENCIAL DICA: TENHAM UMA ASSESSORA. Impossível, simplesmente impossível fazer um casamento sozinha. A não ser que a ideia seja um jantar, uma reunião, uma coisa intima, para 50 pessoas. Mas ainda assim eu contrataria uma assessora, juro por tudo. Para mim foi condição FUNDAMENTAL. Oras, elas sabem tudo sobre esse mundo – e mais um pouco.
A Bel, minha assessora, eu tenho sorte de chamar de amiga hoje. Já morro de saudades de não encontrá-la frequentemente. Ela já havia feito o casamento da minha irmã e já havíamos nos apaixonado. E em time que ganha não se mexe, sabe como é?
Mas, voltando….sabe por que é fundamental ter uma assessora? Eu sou do tipo que vive no Pinterest, olho tudo, sei exatamente o que quero… cheguei para ela com uma lista de espaços de casamento ao ar livre no interior de São Paulo. Há meses eu andava pesquisando em instagram, facebook, sites. Mas sabe quem sugeriu o local onde eu me casei? ELA. Pois ele era relativamente novo na época, então eu não tinha encontrado nada sobre ele. Nem sabia da existência. Esse tipo de informação só quem tem são assessores e pessoas que vivem nesse meio realmente. E quando fomos conhecer o espaço pessoalmente amamos.
Foi o primeiro item da lista que fechamos. O espaço e, consequentemente, a data. Daí para frente, só alegrias. Eu, minha mãe e a Bel participamos de todo o processo, enquanto meu noivo – agora marido – de quase tudo (os mais importantes pelo menos).
Dica: Não levem eles no dia dos convites nem na prova de flores, vão por mim.
Trocamos bastante figurinhas, muitas ideias, alguns fornecedores foram os mesmos do casamento da minha irmã, outros diferentes… de forma geral foi tranquilo. Perrengues sempre acontecem pelo caminho, obvio. Mas TODOS, TODOS os contratados para o casamento tiveram o CRIVO da nossa assessora, o que nos deixou tranquilos e confiantes para um casamento de sucesso.
No dia do casamento, antes da cerimônia:
Passamos um dia delicioso com a nossa família e nossos amigos no Terras de Clara, onde foi o casamento. Esse é o legal do Destination Wedding, curtir o final de semana todo juntos. Eu me arrumei com a minha mãe e minha irmã no chalé dos noivos e ele com os padrinhos em uma das casas principais. Não me lembro qual foi a última vez que nos vimos, mas acho que foi logo após me emocionar muito em ver o salão quase pronto e depois ir correndo abraçá-lo.
O vestido de noiva:
O vestido da noiva era um ponto de extrema importância para mim. Como disse, sou formada em moda então há muito idealizava um modelo diferente, bacana, com pegada fashion mesmo. Outra coisa… apesar de respirar moda, não respiro luxo. Nem ostentação. São coisas separadas. Nunca tive o sonho de me casar em um Oscar de La Renta, um Vera Wang, Dior, Elie Saab ou um Lucas Anderi, Sandro Barros, Emannuelle Junqueira… Eu nunca me vesti pela etiqueta. Eu uso as peças de fora para dentro, não o contrário. Mas, obviamente, respeito quem tem o sonho de se casar com um modelo desses estilistas que fazem criações maravilhosas. Sou a favor das pessoas usarem aquilo que se sentem bem! E eu queria algo incrível, inusitado, perfeito para ocasião, perfeito para mim, para o que eu estava imaginando.
Rata de Pinterest e Instagram que sou, achei essa estilista chamada Hayley Paige – vi que os preços não eram absurdos – e logo comecei a seguir. Me encantei por um vestido dela que seria como um irmão gêmeo do que eu casei… o mesmo tecido e quase mesmo caimento, com camadas um pouco menores e mais fechadas. Porém não era tomara que caia. Fiquei com ele na cabeça, salvei em todas as pastas do meu celular. Achei algumas lojas em Miami que tinham esse modelo para vender e, como já tinha uma viagem marcada com meu marido para lá em maio, resolvi estender uns dias e fiquei por lá com minhas consultoras – minha mãe e minha irmã. Hahaha Mas chegando na primeira loja, para minha surpresa, elas não tinham o modelo que eu tinha visto no instagram e sim o que eu casei. Bom, foi amor a primeira vista. Ele era ainda mais bonito. Eu não queria um modelo tomara que caia a principio, mas na hora que experimentei essa “condição” caiu por terra. No dia ainda fui em mais 2 lojas de vestidos que já havia pré agendado. Na última, inclusive, experimentei o tal vestido dos meus sonhos mesmo, mas não tirei o bendito tomara que caia da cabeça. Acabei gostando mais dele e na manhã seguinte voltei lá para comprar.
Eu optei por não casar de véu. Acho que casamento ao ar livre e no fim de tarde te permite essa alternativa. Além disso, como meu vestido já tinha muitas camadas, preferi não exagerar ainda mais com um véu por cima. No lugar, optei por uma coroa de flores naturais preservada da Vivian Andersen que tem um trabalho lindo e delicado. Fui com o meu cabeleireiro no ateliê dela e montamos uma opção bacana em duas partes – uma se encaixava na parte de trás da cabeça como um pente e outra passava pelo contorno da cabeça. Na cerimônia usei as duas com o cabelo solto e na festa usei só o pente com o cabelo preso. As flores são importadas e duram mais de três meses. É demais.
A cauda do vestido era bem longa e, como disse, tinha muitas camadas… então, depois de fazer as fotos, enquanto o maquiador retocava a make e mudava meu cabelo, prendemos a cauda com botões invisíveis costurados no meio do vestido. Acho bem importante para a noiva ter liberdade de dançar tranquilamente durante a festa !
Um probleminha se você, como eu, for comprar seu vestido fora do país: leve MUITO em consideração SEU PESO ATUAL e o PESO DO CASAMENTO. Quando eu comprei meu vestido em maio, logo após uma viagem de navio, sabia que estava fazendo uma loucura e que estava muito muito fora do meu peso normal. As costureiras ajustam o vestido de um dia para o outro pra você na loja e você traz o vestido na mala de mão prontinho pra casar… tudo certo. Eu já sabia de tudo isso, porque com a minha irmã foi igual.
Então pedi para que apertassem bastante, o máximo possível… já imaginando que eu emagreceria bem para o casamento. Para minha surpresa, EU PERDI 10 KILOS !!! Quando fui experimentar novamente o vestido, no fim de agosto, ele estava enorme… e aí que está o problema: AONDE LEVAR O VESTIDO PARA ARRUMAR? Porque essas marcas genéricas de vestido não possuem filial no Brasil então é muito complicado arriscar uma costureira que saiba mexer em um vestido de noivas especializado… GRAÇAS A DEUS eu tenho um santo amigo costureiro de mão cheia chamado Arthur Caliman que me acolheu e me ajudou nos ajustes. Se não fosse ele e toda sua equipe que eu confio 100% eu não sei o que faria… então levem o PESO EM CONSIDERAÇÃO !
Acessórios:
Não tinha nada de acessórios em mente. Tudo foi decidido no dia da prova de cabelo e maquiagem (já com o arranjo de cabelo pronto). Optei por um colar de pérolas em formato de gota que era da minha avó que casou perfeitamente com o conjunto. Os brincos e pulseiras, acreditem, eu comprei na 25 de março. Hahahaha sou dessas. Quero ver quem soube até hoje que era de lá…
Mas o sapato, por uma questão de conforto, eu mandei fazer na Kila. Como aaaaamo salto alto, usei um enorme então precisava de algo muito confortável para aguentar 12 horas. Não tiro o sapato em festa nenhuma! É lei. O buquê foi feito na tarde do evento… nem participei da escolha. O Luciano da Petra que me entregou na hora de entrar na cerimônia.
Roupa do noivo:
Participei, claro. E chorei quando ele experimentou. O Leo também dá muita importância para estar bem vestido, portanto o traje para ele era algo essencial. Compramos o terno dele na Woodlouse que tem opções mais em conta de marcas famosas como Armani, Hugo Boss, Ricardo Almeida…
Cerimônia:
Acho que o que mais emocionou foram nossos votos pessoais e a minha entrada pela lateral do lago ao som de La Vie en Rose ao invés da Marcha Nupcial… como ninguém estava esperando que eu viesse daquele caminho foi uma surpresa muito bacana.
Música da cerimônia:
Contratamos um quinteto com baixo acústico, flauta doce, violino, violão e teclado. Escolhemos músicas modernas. O Leo entrou com o tema da Champions League – jogador de futebol, obviamente – eu entrei com La Vie en Rose, mas tivemos Beatles, Bruno Mars, John Legend…
Padrinhos e madrinhas:
Chamamos apenas 3 casais de padrinhos de cada lado. Questão de gosto, mas olha… na foto fica bem melhor menos gente no altar viu? Os padrinhos usaram um terno cinza médio com gravatas azuis e happy socks diferentes (ambas dadas por nós na caixa dos padrinhos) e as madrinhas vestidos rosa pastel por ser delicado e feminino (acho que combina super bem com casamento no campo).
Damas e pajens:
Não tivemos damas e pajens. Minhas amigas levaram as alianças. Apesarem de serem gêmeas não se parecem nada. Elas levaram as alianças em um pratinho em formato de coração escrito FOREVER.
Local da festa:
Como eu disse, sou rata de internet e amoooo fazer pesquisas. Então, antes da nossa primeira reunião já havia mandado para a Bel alguns espaços próximos a São Paulo que havia visto em instagram, blogs, sites e que me interessavam. Todos no interior, pois nem eu nem meu marido somos fãs de praia, então não faria sentido casar no litoral – por mais lindo que seja. Mas o Terras de Clara não estava nessa lista, quem me falou dele pela primeira vez foi a Bel. Quando fomos conhecer o local, nos apaixonamos. A receptividade da Verônica, do Zé e de toda a equipe é realmente especial, o clima do espaço é maravilhoso.
Me senti em casa passando um final de semana com a minha família. Não poderia ter sido melhor. Levamos muito em conta toda a logística que o Terras de Clara tem e outros espaços no interior de São Paulo não na hora de fechar o local, sem dúvida. Ar condicionado, a infra estrutura para os fornecedores, os banheiros impecáveis, acessibilidade… Atendeu mais do que todas as nossas possíveis expectativas e, mesmo em um dia nublado com chuvinha fina e vento, o casamento ao ar livre foi MARAVILHOSO!
Decoração:
Deixei tudo nas mãos dos meninos da 1_18. Mas a identidade visual foi basicamente pensada por nós em uma reunião e seguiu as listras do meu vestido junto com um raminho bem delicado para remeter o campo. Portanto os personalizados seguiram essa identidade.
O que eu vejo de decoração de interior, de fazenda, é sempre a mesma coisa… aquele tapete listradinho… os móveis de palhinha… umas luminárias penduradas aqui e ali… E o que eu pedi para eles foi que a gente pudesse unir o encanto do verde, do campo, com toda a tecnologia que uma festa em salão pode proporcionar… acho que eles quebraram bem a cabeça e saíram do comum com os aéreos com projeção. A mesa de doces em volta da fonte com água e o gazebo por cima logo na entrada do salão ficou encantadora… é a minha parte favorita!!! Não faria nada diferente… foi tudo perfeito!
Bolos e doces:
Não tivemos bolo. Misturamos bem os doces de chocolate com outros sabores como limão, maracujá, romeu e julieta, morango, creme brule… tinham uns 12 sabores acho. Mas por ser no campo preferimos trazer sabores diferentes também… AMEI A MESA DE DOCES ! MINHA PARTE PREFERIDA DA DECORAÇÃO ! Com a fonte que eu pedi para o Lu colocar…
Buffet:
Fiquei muito feliz em contratar o Zest. Muito. O buffet serviu jantar franco americano e teve uma ilha gastronômica com raclette que fez muito sucesso. Teve lanchinho da madrugada também com hambúrguer, pastel e milkshake de ovomaltine. Conseguimos comer as entradinhas enquanto trocava meu cabelo, mas fiz questão de me servir na ilha de raclete e sentar na mesa com meu marido. Depois o garçom nos trouxe um prato quente do buffet. Lógico que tudo isso durou 15 minutos porque é ilusório pensar que os noivos têm tempo de ficar sentados comendo na própria festa.
O serviço de bar era separado do buffet sim. O Help! é surreal e foi muito elogiado. O bar contou com oito drinks diferentes… olho grego, aviator, moscow mule, caipirinha, gin tônica e especiarias, drink da noiva, drink do noivo e o que eu considero o destaque DRINK DO ZIDANE (vodka, suco de maracujá, limão siciliano, gotas de tabasco e açúcar de baunilha) servido na taça vintage com a carinha do nosso buldogue francês – que foi proibido de levar as alianças por falta de bons modos. Além disso havia suco, refrigerante, cerveja, uísque, vinho e espumante.
Música da festa:
A Bel praticamente nos MANDOU contratar o Gui Guerrero. E foi mais do que essencial tê-lo na festa. Que pessoa iluminada… ele fez toda a diferença, realmente. Além do Gui, tivemos a AmberVision com a Paula e o Nog que eu AAAAMO também, já fui a muitos casamentos com eles e sempre arrasam e o YEX, uma atração com tambor de glitter, violino e sax tocando em cima de músicas muito animadas, tudo neon, super bacana.
Lógico que o ponto alto da festa foi a FAMILY BAND, a banda da nossa família que começou no casamento da minha irmã, depois tocou no da minha prima e essa foi a terceira vez que a nossa família subiu ao palco e tocou. Em cada casamento rolou uma formação diferente… no da minha irmã ela cantou e alguns primos não participaram. No da minha prima, a banda estava mais reduzida, mas no meu a Family Band estava completíssima! Hahaha Meu pai e meu tio tinham uma banda quando jovens e a veia musical percorre as duas famílias, os Cardosos e os Padovans desde então. No meu casamento ela estava formada dessa maneira: meu primo na guitarra solo, meu pai na guitarra/violão base, eu cantando, minha mãe, minha irmã e minha tia no backing vocal, meu tio no baixo, o marido da minha prima no teclado e depois na bateria, outro primo na bateria, meu irmão gêmeo de backing e também na bateria.
Profissionais mesmo, só tem dois: meu primo que tocou guitarra e o marido da minha prima. De resto a gente só bagunça, é puro amadorismo! Mas ensaiamos durante dois meses todas as segundas a noite para ficar redondinho. Detalhe, minha irmã mora no Canadá e meu gêmeo em Nova York, só para dificultar um pouco mais, mas rolou. hahah. As músicas foram essas – Come Together , Stand By Me, Valerie, Whisky a GoGo e Fio Maravilha. Se ficou bom eu não sei, mas que o pessoal gostou e foi o ponto alto da festa… ah, não tem como negar! Algumas pessoas já imaginavam que teria, outras não faziam ideia que essa “banda” existia. Meu marido sabia, pois ele foi aos dois casamentos em que a Family Band tocou.
Registros:
Foto e vídeo foram as primeiras coisas que eu fechei no casamento, nessa ordem. Ambos foram indicações da nossa assessora. O Roberto Tamer é incrível. Além do trabalho, nos apaixonamos pela pessoa doce e divertida que ele é. E é nítido que ele passa isso para as fotos. Não mede esforços para conseguir a foto perfeita… deita no chão, sobe em árvore, leva banho de champanhe… e os meninos do Nó de Gravata foi amor a primeira reunião. Não sei se existe isso hahaha. Saímos de lá e logo fechamos. Não tivemos dúvidas. Eles tem uma vibe sensacional e nos apaixonamos pelo teaser do instagram deles. Foi fácil ser fotografado e filmado… acho que na adrenalina do dia você até curte! Tivemos também um espelho mágico na festa que fotografava os convidados e imprimia a foto na hora como ímã de geladeira. E usamos a #casamentomieleo nas redes sociais.
Convidados:
A festa foi para 300 convidados. Acho que a lista final tinha umas 420 pessoas se não me engano (mas já considerando algumas que sabíamos que não poderiam comparecer). Fizemos RSVP ativo um mês e meio antes do casamento e é super importante essa parte também. Então no RSVP tínhamos 315 confirmados e acredito que no total compareceram 280… sempre há uma quebra final de pelo menos 10% dos convidados confirmados, pode ter certeza – ainda mais sendo fora de São Paulo.
Lua-de-mel:
Fomos para as Ilhas Maldivas, depois fizemos de carro a região dos lagos da Suíça até o Lago do Como, na Itália. Recomendo muito, sobretudo Maldivas. TEM QUE IR !! Paraíso na Terra.
Dicas importantes sobre a lua-de mel + novo apartamento:
Fizemos a programação da viagem com uma empresa de turismo. Acho importante ter esse auxílio com relação a roteiros, hotéis, custos… eles são especialistas nisso. Lua de Mel é uma viagem para não se preocupar, então, nada mais justo do que contratar uma empresa…
Presentes:
Agradecemos os presentes com cartinhas escritas a mão uma a uma para os convidados. A não ser os que moravam fora, nesse caso, fizemos um email especial padronizado de agradecimento com fotos e tal…
Ficha técnica:
♦ Cerimonial e Assessoria: Bel Benkler Eventos
♦︎ Local: Terras de Clara
♦ Celebrante: Padre Marco Antônio – Paróquia Nossa Senhora Aparecida
♦ Música de Cerimônia: Quinteto formado pelos sócios Daniel Padovan e Marina Padovan
♦︎ Decoração: 1-18 Project
♦︎ Buffet: Buffet Zest
♦︎ Flores e paisagismo: Andre Pedrotti Flores
♦︎ Som, Luz e Imagem: Muzik Produções
♦︎ Mobiliario: Festah
♦︎ Objetos decorativos: D.Filipa
♦︎ Sousplat: Vintage+cool
♦︎ Cenografia: Cris Coberturas e Decorações
♦︎ Open Bar: Help Bar
♦ Música para o coquetel: Quadriphonix
♦︎ Banda: Ambervision
♦︎ DJ -Gui Guerrero
♦︎ Atração: Yex / Showtime
♦ Fotografia: Roberto Tamer
♦︎Filme: Nó de Gravata Films
♦︎ Doces: Nininha Sigrist Doces
♦︎ Doces: Danielle Andrade
♦︎ Bem-casados: Ana Cristina Bem-Casados
♦ Lembrancinhas: Celebration Shoes, Cadô, Fabrika de Eventos
♦ Convite: Lux Artes Gráficas
♦ Identidade visual: Milene Cardoso e Fabio Mattar Puppi (in memorian 1_18)
♦ Gerador: SP Geradores
♦ Manobra e Segurança: Nooturna
♦ Vestido de Noiva: Hayley Paige – loja Chic Parisien
♦ Grinalda: Vivian Andersen
♦ Cabelo e Maquiagem: Erick Santos
♦ Acessórios: Acervo de família e 25 de março (beeeem hi-lo) =)
♦ Sapatos: Kila Calçados
♦︎ Buquê e lapelas: Andre Pedrotti Flores
♦ Roupa do noivo: TernoArmani
♦︎ Sapato do noivo: Ricardo Almeida
♦ Alianças: H. Stern
♦ Hotel da noite de núpcias: Terras de Clara
♦ Lua de mel: Maldivas / Suiça / Lago di Como (Be Happy)
♦ Lista de presentes: Casar.com
♦︎ Recreação infantil: Lillaboo
♦︎ Vans: Peritur Transporte
♦︎ Beleza das convidadas hospedadas no local: Magnólia Makeup
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