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Casamento Boho Chic – Luisa e David

O casamento boho chic de Luisa e David celebrou a união entre a noiva brasileira e o noivo americano. Foi com um pedido muito romântico que David pediu Luisa em casamento e diminui de vez a distância que os separava. A história que eles têm para contar é linda – o casamento não poderia ser diferente

A cerimônia aconteceu no Largo do Arruda com a superajuda da mãe da noiva e da cerimonialista Flávia Ricobello, do Les Amies, já que no início dos preparativos Luisa ainda estava fora do Brasil. Com muitas decisões para tomar e fornecedores para escolher, a contratação de um cerimonial tornou esse processo mais fácil de ser feito à distância. Depois de voltar pro Brasil, Luisa pode, enfim, aproveitar a delícia que é preparar um casamento.

E Luisa curtiu meeesmo. Nós amamos fazer essa retrospectiva junto com ela! É maravilhoso quando o relato da noiva é cheio de detalhe, contando cada partezinha do processo do casamento. A Luisa escreveu tudo pra gente e compartilhou várias dicas que aprendeu com sua experiência como noiva. Confira a matéria completa do casamento boho chic de Luisa e David.

 

Os Casamentos Reais publicados no CaseMe são escritos diretamente pelas noivas ou noivos. Nossa proposta é uma troca real de experiências, sejam boas ou ruins, que ajudem outras noivas que ainda estão no processo, com foco e inspiração!

 

Noivos: Luisa Schwabe e David Gershel

Local: Largo do Arruda (cerimônia e festa) – Rio de Janeiro

Data: 01/09/2018

 

 

◊ ANTES DO CASAMENTO

 

 

História do casal:

O David é americano, e eu sou brasileira, então o que todos já devem estar pensando é; onde vocês se conheceram? Como isso aconteceu? Bom, uma amiga minha é americana mas mora no Brasil e um dia ela me mandou mensagem dizendo que o primo dela estava no Brasil com uns amigos e perguntando se eu queria sair com eles. Isso era uma quinta-feira, e eu tinha que trabalhar na sexta, então fiquei meio em dúvida se ia ou não. Resolvi por ir e foi nesse dia que conheci meu marido. Mas caaalma, não foi assim tão rápido! Afinal de contas, ele morava em Nova Iorque e eu no Rio, então nessa primeira viagem dele ao Brasil nenhum de nós imaginou o que iria acontecer. Graças a tecnologia a gente pode se falar todos os dias após o seu retorno aos Estados Unidos e as coisas foram evoluindo até que resolvemos tentar um relacionamento a distância.

 

Relacionamentos a distância não são fáceis, mas quando realmente amamos uma pessoa e queremos estar com ela, fazemos do impossível, possível. Nós amamos viajar, e como morávamos em países diferentes acabamos viajando muitooo ao longo dos anos – o que era a parte boa disso tudo .. tínhamos a melhor “desculpa” para tal. Ele se mudou a trabalho para Zurique e eu para fazer mestrado em Paris, o que facilitou as coisas, pois agora estávamos pertinho um do outro. Nosso tempo na Europa foi muito bom, mas estava acabando e sabíamos que estava na hora de retornar para nossas casas. Contudo, o David queria que eu me mudasse com ele pra NYC e começamos a olhar opções para tal. Conversamos sobre casar, mostrei o tipo de anel que eu gostava (sim, se eu vou usar algo para o resto da vida e que vai ser caro, melhor que seja algo que eu ame muito!!) e vimos o que teríamos que fazer para que isso acontecesse, mas não era nada muito oficial ainda. Aparentemente ele ligou para meu pai para pedir minha mão em casamento – e eu só fui saber disso depois! Hahaha fofo.

 

O pedido de casamento:

Nesse interim nós tínhamos uma viagem para NYC marcada, e meus pais também estavam vindo para a cidade, o que me fez pensar .. é agora que ele vai pedir!! Bom, ele de fato pediu, logo quando chegamos em casa, com mala e tudo! O apartamento estava tooodo decorado com rosas, velas, tinha champanhe, estava tudo LINDO (obrigada cunhas que decoraram tudo)!! Por mais que eu esperasse que ele fosse pedir na viagem, eu nunquinha imaginei que seria logo no dia que chegássemos e no apartamento que estávamos! Mas foi lindo demais, ele falou coisas lindas, desceu para um joelho só e eu já chorava tanto que não conseguia mais ver nada! Depois que fui reparar no anel, e era exatamente o que eu sempre sonhei S2

 

Como falei, meus pais também estavam na cidade, então ele disse que havia uma surpresa. Nos arrumamos e saímos de casa, eu não tinha ideia de para onde estávamos indo, quando ele me parou na frente de um bar/restaurante e me pediu para entrar. Quando entrei estavam todos lá! Nossas famílias reunidas com um banner “she said yes”, champanhe e balões! Foi muito fofo, e eu amei poder dividir esse momento com as pessoas que mais amamos.

 

 

◊ O CASAMENTO

 

 

Os preparativos:

O pedido aconteceu no finalzinho de abril e assim que voltamos de viagem decidimos que iríamos fazer uma festa no Rio, e como estava morando fora, eu pedi aos meus pais para visitarem alguns lugares que já amava e pensava em fazer a festa de casamento. Como alguns dos nossos convidados seriam do exterior, procuramos uma data que facilitasse a vida deles, e por isso escolhemos primeiro de setembro (sábado), já que na segunda era feriado nos Estados Unidos.

Como disse, eu estava morando fora no começo dos preparativos e contei MUITO com a ajuda dos meus pais, principalmente da minha mãe. Nós contratamos a Flávia Ricobello, do Les Amies, como nossa cerimonial. A Flávia havia sido recomendada pelos meus primos, pois foi ela que havia feito os casamentos de ambos. Minha mãe teve uma reunião com ela e elas se deram bem na hora. Como eu não estava no Rio, não tive a chance de conhece-la pessoalmente, mas conversamos por Whatsapp e ela me pareceu calma e que sabia das coisas. Olha, fazer um casamento dá trabalho, são mil detalhes e muitos deles você nem sabe que existem! Nós amamos ter a Flávia conosco nesse mais de um ano de preparação, ela organizou um cronograma com o que tínhamos que ver e fechar a cada mês e nos indicou os profissionais. Alguns deles eu já conhecia o trabalho, então já sabia que queria, outros foi por total indicação dela.

 

Eu queria me casar no Largo do Arruda, meus pais não conheciam o local, então a Flávia falou com a Chris, dona do Largo do Arruda, e lá foram eles checar o espaço e valores. Assim que minha mãe entrou na casa, ela me ligou dizendo que estava a-p-a-i-x-o-n-a-d-a pelo local e que por ela seria lá mesmo! Eu, que já queria muito que fosse lá, amei a novidade! Ainda tínhamos que escolher outros profissionais, e alguns, como eu falei acima eu já conhecia o trabalho. Depois de escolhermos a data, eu entrei em contato com a Monique Caetano (para fazer minha maquiagem e cabelo), com o Rodrigo Sack (para fazer as fotos) e a Juliana Sucupira, do grupo b (música da cerimônia). Ao passar dos b fomos tendo que decidir mais e mais fornecedores, e agradeço a cada um deles por ter feito parte desse dia tão especial para nós.

O começo dos preparativos foi um pouco mais difícil porque eu estava fora do país, então contava muito com a opinião e disponibilidade da minha mãe. Mas logo quando eu retornei ao Brasil as coisas ficaram mais fáceis, pois eu podia ver tudo “ao vivo”. A partir daí foi só aproveitar a delícia que é preparar um casamento. Da minha experiência o começo e o final são um pouco mais tensos, o começo porque é quando você tem que escolher vários profissionais e tem muitas reuniões e no final não mais porque tem que escolher os profissionais, contudo, além de você já estar ansiosa para que o dia chegue, você faz várias reuniões para ter certeza que está tudo encaminhado – e do que jeito que você quer!

 

O vestido de noiva:

Eu fui uma noiva muito tranquila e fácil, pois sou uma pessoa decidida com relação a tudo, ou eu gosto e sigo em frente com aquilo ou eu não gosto, e próximo. Não fico naquela indecisão eterna sobre as coisas, e se gostei daquilo mesmo. Então não podia ser diferente com o vestido. Eu sempre quis casar com vestido de renda, um pouco armado na saia e o que é engraçado é que sempre quis as costas abertas em formato V e acabei me casando com as costas fechadas em renda. Isso foi uma dica que a Flávia havia me dado quando estava na hora de escolher o vestido, ela disse para eu não ficar presa a minha ideia do que eu queria, para experimentar vários modelos – ainda que não havia imaginado casar num deles – porque as vezes acontecia de você amar algo que nunca tinha imaginado.

 

Bom, eu tinha a possibilidade de comprar ou mandar fazer, então eu e minha mãe fomos em algumas estilistas que eu gostava dos vestidos. O problema com mandar fazer é que tem muitas provas, e como eu estava toda hora em NYC, eu não tinha o tempo disponível necessário para todas as provas. Então, um dia fui na Pronovias e experimentei alguns vestidos. Eu simplesmente ameeeei dois vestidos, então resolvi coloca-los de novo. Perguntei se poderia fazer algumas alterações em um dos vestidos, elas aprovaram e estava decidido. Eu havia escolhido o vestido que iria me casar! Inicialmente, eu fiquei em dúvida se comprava ou alugava, mas depois de conversar com muitas ex-noivas, e todas reclamarem que não sabiam o que fazer com o vestido, que estava no armário ocupando espaço, que tinha sido caro para lavar após a festa e por ai iam as reclamações, resolvi que iria fazer o que eles chamam de primeiro aluguel. Isso significa que o vestido é novo, ninguém nunca usou, mas é alugado e logo você devolve após a festa. No mesmo lugar eu aluguei o véu, pois a barra do véu era uma linda renda que combinava com a barra do vestido e era bem comprido como eu queria. Após a cerimônia e fotos você tira o véu, então também não queria gastar muito em algo que além de usar apenas uma vez na vida, seria por um pouco mais de uma hora.

 

Acessórios:

Eu sempre soube que iria usar um brinco que pertencia a minha trisavó, que eu amo e acho lindo, então essa escolha foi bem fácil. A grinalda eu comprei na Júlia Golldenzon, e era exatamente como eu queria, pois sempre soube que iria me casar de coque. Dica importante: no dia do casamento MUITA gente te abraça, o vestido esquenta, as emoções estão a todo vapor então a adrenalina também e você dança e pula muito, logo, sua muito também! Então um cabelo preso facilita, pois você fica impecável até o final da festa, enquanto o solto acaba se desfazendo e já vi muitas noivas prendendo o cabelo (de qualquer jeito) no meio da festa porque está com calor.

 

Com relação ao bouquet eu sabia mais ou menos o que queria, depois de procurar muitas inspirações, eu achei um que amei e me inspirei. Inicialmente queria com peônias, mas por causa da época do ano, não era garantido que teriam peônias bonitos. Então preferi não arriscar. Eu queria um bouquet colorido, para dar uma vida já que o vestido era branco. Já o sapato que eu usei não era nem um pouco “de noiva”. Eu comprei sem querer na Agilita, usei na festa de casamento que tivemos em NYC e achei tão confortável que decidi usar no do Rio também. Além do que, não queria comprar um salto que iria usar uma vez na vida e todos que eu havia visto não tinha gostado. Foi a melhor escolha que eu fiz, passei quase o casamento inteiro com ele! Só tirei no finalzinho mesmo.

 

Roupa do noivo:

O David não sabia muito como as coisas funcionavam no Brasil, porque os costumes de festa de casamento são muito diferentes. Então eu expliquei como as coisas funcionavam e que ele poderia usar um terno e gravata, sugeri que usasse azul marinho e que ele usasse um colete enquanto os padrinhos usassem a mesma cor mas sem o colete e ele gostou. Ele foi bem tranquilo nesse processo todo. A cor da gravata foi um pouco mais difícil de chegarmos a um acordo, mas no final deu tudo certo.

 

 

Making of

Nós resolvemos dormir no mesmo hotel em que passaríamos a noite após o casamento, então na manhã do casório, nós tomamos café da manhã e ele foi encontrar os amigos na praia enquanto eu, minha mãe, sogra e cunhada nos arrumávamos. No meio da tarde ele foi para o hotel que os pais estavam para se arrumar com o pai e os amigos. Foi um dia muito tranquilo para ambos, e não estávamos nervosos. Acho que a razão para tal é porque nós já estávamos casados no civil a mais de um ano, então não era que estávamos casando naquele dia mesmo. O que foi ótimo, porque aproveitamos muito o dia e não ficamos nervosos.

 

 

Cerimônia:

A cerimônia foi no mesmo local da festa, pois nós somos de religiões diferentes, então não queríamos uma cerimônia religiosa e sim uma celebração do amor, do companheirismo, da escolha de passar nossas vidas juntos. O celebrante escolhido foi o pastor Longuini, por indicação da Flávia. Nós conversamos com ele e explicamos como gostaríamos que a cerimônia ocorresse, também porque queríamos um tradutor, já que vários convidados não falavam português. Ele foi super tranquilo e entendeu a nossa ideia, explicou como ele trabalhava e foi ótimo, pois no dia estava confiante de que iria gostar do que ele ia falar. Claro, não poderia ser diferente, mesmo com o tradutor (o que quebra um pouco a fluidez da fala) foi emocionante e tive que segurar as lágrimas.

 

 
Música da cerimônia:

Contratamos o grupo Astorga para tocar na cerimônia, pois queríamos que tivesse uma orquestra e que fossem músicas clássicas. Acabou que quando escolhemos as músicas ficou uma mistura de músicas mais modernas como “De Janeiro a Janeiro” e “Aquarela” e clássicas como “Pompa e Circunstância” e “Divertissement”. Acontece que mesmo as músicas sendo modernas, quando tocado por uma orquestra fica a coisa mais linda de se ouvir.

 

Padrinhos e madrinhas:

Nós escolhemos ter poucos padrinhos, pois não queríamos aquele cortejo interminável de gente. Convidamos 12 casais, mas como alguns eram estrangeiros e não conseguiram ir, acabamos tendo oito casais. Os padrinhos estavam todos de terno azul marinho, com uma gravata rosa e cinto e sapato marrom escuro, enquanto as madrinhas ficaram livres para escolher como elas queriam, poderiam qualquer cor exceto as cores que minha mãe e minha sogra estavam usando.

 

Damas e pajens:

Com relação as daminhas, nós chamamos as filhas dos meus primos, e foram quatro ao todo. Elas tinham 3, 2 e 1 ano e meio, então foi a coisa mais linda elas entrando .. acho a parte mais fofa do casamento hahaha. Elas entraram tranquilas, com a ajuda das mães e os pais estavam lá na frente, o que ajudou. Uma delas tinha apenas 06 meses, então entrou com os pais que eram padrinhos. Os vestidos foram alugados, e eram off white, na manga tinham umas pérolas e uma faixa com um laço nas costas que combinava com a identidade visual do casamento. Dica: se o seu vestido, como o meu, não for branco, o vestido das daminhas tem que ser off white, porque se for branco, vai parecer que o seu vestido está sujo.

 

Decoração:

Como contei no início, eu sabia desde o início onde eu gostaria que o casamento fosse. O que imaginei para esse dia tão especial se tornou realidade, e ainda mais lindo do que esperava! A Chris, dona da casa e decoradora de lá, foi um amor de pessoa do começo ao fim e realizou todos os meus desejos. A decoração foi mais rústica, pois a casa tem esse ar de fazenda colonial. Durante o período de preparação, tivemos algumas reuniões no local e a Chris foi me mostrando umas opções do que era possível, e eu fui mostrando fotos de coisas de outros casamentos que eu havia gostado. Então a decoração foi exatamente como queríamos, e estava linda de morrer! Não mudaria nada!

 

 
Bolos e doces:

Como a decoração do local era mais rústica, eu queria um bolo semi naked cake, pois achava que um bolo branco daqueles clássicos, não combinaria com a nossa decoração. Mais uma vez, a Flávia indicou os profissionais, eu dei uma olhada no portfólio deles, marquei reunião e fui fazer prova de bolo! Assim que conheci a Betah, da Betah Nahuz Bolos, eu amei. Era a que eu mais havia gostado com relação a decoração do bolo, e quando experimentei o bolo dela, eu simplesmente tive certeza. O bolo estava delicioso, várias pessoas após o casamento veio elogiar que o bolo estava divino

 

Já com relação aos doces, a Flávia me indicou fornecedores e eu fiz prova de todos os doces possíveis e imagináveis, era uma vez dieta de casamento. Eu escolhi meus doces preferidos de cada fornecedor, não que eu goste de todos, mas meus pais e o David provaram e fomos escolhendo conforme votação, foi bem divertido. Apaixonada por chocolate que sou, acabou tendo mais chocolate, mas meus pais insistiram que tivesse aqueles doces clássicos de casamento. O que aconteceu foi, sobrou muitooo doce, e dentre todos os doces quase nenhum de chocolate e praticamente nada de brigadeiro. A mesa de doces estava linda, e super colorida, como eu queria.

 

Identidade visual:

Para a realização da identidade visual do casamento nós escolhemos a Dona Amelie, a Bia e o Marcos além de serem um doce, são profissionais incríveis e com muita paciência! Eu não sabia exatamente o que eu queria, somente que queria algo em aquarela, então na nossa reunião eles nos mostraram diversas opções e fui mostrando o que gostava, o que não curtia muito e o que definitivamente não era nosso estilo. Eles nos mandaram o primeiro desenho e ai que eu digo que eles são pacientes, porque sou muito detalhista, então pequenas coisas me incomodavam, e eles rapidamente mudavam, até chegarmos no desenho final. Eu não conseguia decidir a fonte do convite e eles me enviaram várias opções até eu ficar feliz! Além da identidade visual, eles fizeram toda a parte de papelaria do casamento, e estava tudo caprichado, impecável. 

 

 

Buffet:

O buffet escolhido foi da Maria Luiza, ela trabalha com o Largo do Arruda há anos, e sempre faz casamentos lá. Quando saímos da degustação tínhamos certeza que seria com ela mesmo, a comida dela é uma delícia!! Nós preferimos fazer mini porções e tínhamos duas estações de comida. Todos elogiaram a comida e disseram que estava tudo muito bom. Eu e David não comemos durante a festa, mas entre a cerimônia e a nossa volta para abrir a pista de dança, nós sentamos e jantamos e realmente estava tudo uma delícia!

Como acreditamos que festa boa é feita de boa comida, boa música e boa bebida, não poderíamos ter deixado de contratar o Joe Drinks. As bebidas deles são muito boas! Nós preferimos comprar as bebidas por fora, ao invés de contratar com eles, pois saia mais em conta. Então compramos a maioria do duty free. Acabou sobrando bebida, mas melhor sobrar do eu faltar! Tínhamos gin, vodka, whisky, bourbon, cachaça, sake, vinho tinto, cerveja e claro, espumante.

 

Música da festa:

Nós escolhemos o Kahl para ser DJ da nossa festa, eu já havia ido em outros casamentos em que ele havia tocado e tinha gostado dele. Tivemos uma reunião com ele, ele foi super atencioso e fomos passando pelos estilos de música para ter certeza que nós gostávamos de tudo. Desde o começo eu sabia que queria que tivesse Sax na festa, pois anima muito a galera e eu amo como fica o som. Então, a Flávia me indicou o Breno e após ver alguns vídeos dele eu já tinha amado e queria ele mesmo. Ambos arrasaram e animaram muito a pista! Toda vez que o Breno entrava todo mundo ia a loucura e dançava muito! Além disso, nós ganhamos de presente de alguns amigos o Bloco Areia como surpresa. Acontece que tanto o David, quanto eu somos apaixonados por carnaval e a família de um grande amigo meu é dona do bloco, então alguns amigos se juntaram e nos deram de presente .. foi incrível! Quando a bateria entrou todo mundo pirou, e foi divertidíssimo!

 

Registros:

Lá em cima contei que já sabia que queria o Rodrigo Sack como fotógrafo, então eu entrei em contato com ele logo no início. O Rodrigo além de um excelente profissional é um amor de pessoa, e eu amo o trabalho dele, então foi fácil de escolher. Já com relação a filmagem, eu não tinha ideia de nada, então a Flávia me indicou vários fornecedores e depois de olhar os sites e vídeos etc a gente optou pela Set Digital para fazer a filmagem. Eu achei o máximo ter alguém registrando todos os momentos desse dia tão especial para nós, o David não gosta muito de ser o centro das atenções, fica com vergonha, mas até ele achou legal registrar esses momentos. As fotos estão impecáveis, infelizmente o vídeo ainda não ficou pronto, mas tenho certeza que ficará lindo também.

 

Convidados:

O terror de qualquer casal é a lista de convidados. É muito difícil fazer lista, pois na maioria das vezes você não pode sair chamando todo mundo que você quer, e gostaria que estivesse lá. No nosso caso foi um pouco mais fácil para mim porque sabíamos que muitos convidados estrangeiros não iriam, então consegui chamar mais gente, mas ainda sim deixei de chamar pessoas que se eu pudesse claro que teria chamado. Nossa festa acabou tendo 200 convidados, e achamos um número bom de pessoas, pois ficou mais intimista e podíamos dançar com todos e ver todo mundo que estava lá. Nós colocamos RSVP no convite, mas não adianta, quase ninguém responde, só os mais velhos mesmo. Algumas pessoas que havia me confirmado eu mesma confirmei e outras a Flávia teve que entrar em contato. Acho que o principal é saber quantas pessoas você pode chamar e convidar um pouco mais, pois a estimativa é que 30% dos convidados não irão.

 

 

Ferramentas:

Como nós não moramos no Brasil, não era interessante fazer listas em lojas para presentes físicos. Então, no site do casamento fizemos quotas com diferentes valores para nossa lua-de-mel, e foi ótimo, pois ganhamos o valor do presente ao invés do produto e facilitou nossa vida. Imagina ter que carregar tudo do Brasil pros Estados Unidos? Complicado. Nós fizemos cartões personalizados para agradecer a cada um que nos deu presente, mas como são várias pessoas e dá um trabalhinho escrever um por um, não acabamos ainda hehe

 

 

◊ APÓS O CASAMENTO

 

 

Lua-de-mel:

De lua-de-mel nós fizemos um Safari na África do Sul, fomos para Cape Town, Ilhas Maurício e passamos uma tarde em Johanesburgo. Foi uma viagem incrível! O safari é algo completamente diferente dos outros lugares que já visitamos, acho que foi nosso local favorito. Nós fizemos as Ilhas Maurício por último, e isso foi bom, pois estávamos mortos do casamento + safari + passear por cape town. Então gostamos de ter feito o lugar de praia por último para relaxar antes de voltar. Super recomendo essa viagem, e essa ordem de lugares!

 

Dicas importantes sobre a organização pós casamento + lua-de mel + novo apartamento:

Resumindo, foi um ano bem trabalhoso em que várias decisões tiveram que ser feitas, não só com relação ao casamento, mas também com relação a programar a lua-de-mel e no nosso caso também se mudar para morarmos juntos, mas que no final tudo vale MUITO a pena. Me perguntam se vale a pena fazer festa, e eu sempre digo que sim, vale cada centavo gasto, pois foi um dia tão incrível, tão divertido, com tanto amor e carinho de todos que nos amam. Nós, e quando digo nós me refiro a nossa família e amigos também, passamos semanas falando sobre o casamento e como foi lindo, divertido e especial. Uma dica de ouro acho que é confiar nos seus fornecedores, nas mãos da sua cerimonialista se você tiver uma, e lembrar que se qualquer coisa não estiver exatamente como foi planejado, ninguém além de você e quem te ajudou a organizar irá saber, e APROVEITA!

 

Ficha técnica:

♦ Cerimonial e Assessoria: Flávia Ricobello do Les Amies

♦ Local da Cerimônia: Largo do Arruda

♦ Celebrante: Pastor Longuini

♦ Música de Cerimônia: Juliana Sucupira do Grupo Astorga

♦ Decoração da cerimônia: Christina Arruda

♦ Local da Festa: Largo do Arruda

♦ Buffet: Maria Luiza

♦ Decoração: Christina Arruda

♦ Florista: Mary

♦ Bar: Joe Drinks

♦ Música da Festa (DJ, Banda, Sax, Bateria): DJ Kahl, Breno Morais (Sax) e Bloco Areia

♦ Fotografia: Rodrigo Sack

♦ Filme: Set Digital

♦ Bolo: Betah Nahuz Bolos

♦ Doces: Agatha Chocolates, Fabiana D’Angelo, Ana Foster, Frances, Louzieh, Divinite Doces, Barriga de Freira e Olenka

♦ Bem-casados: Elvira Bona e Marta Proto

♦ Lembrancinhas: Demos para os padrinhos, madrinhas e daminhas uma caixa feita pela Dona Amelie com coisas dentro

♦ Convite: Dona Amelie

♦ Identidade visual: Dona Amelie

♦ Vestido de Noiva: Pronovias

♦ Véu: Pronovias

♦ Grinalda: Júlia Golldenzon

♦ Cabelo e Maquiagem: Monique Caetano

♦ Sapatos: Agilita

♦ Chinelo: Havaianas e Só Chinelo

♦ Buquê: Mary

♦ Lapelas dos padrinhos: Mary

♦ Carro da noiva: Black Tie Serviços

♦ Hotel da noite de núpcias: Sheraton Grand Rio Hotel & Resort

♦ Lua de mel: Safari, Cape Town, Johanesburgo e Ilhas Maurício

♦ Lista de presentes: site casare.me

 

 

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