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Casamento e pactos financeiros

O início do casamento é uma época marcada por grandes emoções, mudanças e novos desafios. São muitas demandas e informações necessárias para transformar o sonho em ações que resultem na realidade desejada.

De acordo com vários dicionários, o casamento é a união legitima entre duas pessoas. União é uma palavra muito forte e retrata muito bem o que deve acontecer no casamento. União de corpos, de alma e também nas finanças.

Hoje em dia homens e mulheres possuem papéis, funções, obrigações, responsabilidades equivalentes e complementares no casamento. Na maioria dos casais, os dois trabalham e já dividem as tarefas domésticas, o que é extremamente positivo para a harmonia e entrosamento. O fato dos dois trabalharem e terem duas rendas leva a uma situação interessante: dois parâmetros diferentes para o mesmo casal, já que nem sempre a renda será igual. Assim sendo, se for de comum acordo, poderão definir se as despesas, gastos e as economias de reserva serão feitas à partir de uma única referência financeira ou se cada um participará e se responsabilizará por determinados compromissos financeiros proporcionais a sua renda mensal.

A montagem da casa, as despesas com a festa, com a cerimônia e outras que surgem no período, são fatores importantes que exigem planejamento e visão estratégica. São despesas significativas que serão comuns ao casal e até mesmo aos familiares que se propuserem a ter responsabilidade do pagamento dessas despesas por médio e até mesmo por longo prazo.

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Algumas dicas são importantes:

◊ Durante o noivado conversem abertamente sobre a educação financeira individual que cada um traz desde a juventude; sobre o valor do dinheiro,  dos gastos pessoais no seu dia-a-dia e nas relações familiares, além do planejamento financeiro que servirá como estratégia fundamental para evitar dívidas, ansiedade e gastos desnecessários no início da vida a dois.

◊ Manter o diálogo claro e franco sobre potencial e realidade financeira do casal e de suas respectivas famílias, de forma a respeitar o padrão de vida que será possível para o início do casamento. **Estamos falando sobre a compra ou aluguel do imóvel onde irão morar, os gastos com a estrutura básica da casa, mobiliário, aparelhos eletroeletrônicos, automóveis, etc.

◊ Fazer um plano de ação em conjunto, assim como uma tabela de custos e gastos previstos para os meses à partir do noivado, para a contratação dos profissionais especializados para orientação da organização do plano de ações (coaching de noivas/noivos) e serviços em geral além dos necessários para a cerimônia e festa.

◊ É importante também verificar o seu orçamento e determinar tudo que poderá ser comprado à vista; sugiro que inicie a sua lista por itens prioritários para o casal. Uma lista de presentes mais caros e/ou fundamentais para o funcionamento da casa poderá ser distribuída entre os familiares e padrinhos.

◊ Se o casal achar conveniente, poderá criar uma conta conjunta, que implicará em responsabilidades de ambos os noivos tanto para manutenção da mesma, quanto nos gastos a serem realizados.

Como tudo na vida, fazemos muitas escolhas boas e ruins, nem sempre é possível acertar 100% das vezes. A vida de casal é construída com confiança, parceria, comunicação e diálogo abertos, não existe fórmula mágica. Cada casal encontrará sua maneira ideal para manter a saúde financeira na interação do dia a dia.

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Foto: Marina Fava

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